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Coronavírus

Bolsonaro quer vacina de Oxford e não "daquele outro país"

O presidente Bolsonaro não disse qual país se referia. O Brasil recebe testes da vacina britânica de Oxford e da chinesa feita pela SinoVac

30 jul 2020 - 22h05
(atualizado às 22h15)
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Presidente Jair Bolsonaro
22/07/2020
REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro 22/07/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira confiar na eficácia da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford com a biofarmacêutica britânica AstraZeneca, e ironizou o imunizante "daquele outro país", sem dizer diretamente a qual nação se referia.

"Pessoal, se fala muito da vacina da Covid-19. Nós entramos naquele consórcio lá de Oxford. Pelo que tudo indica, vai dar certo e 100 milhões de unidades chegarão para nós. Não é daquele outro país não, tá ok, pessoal? É da Oxford aí", disse Bolsonaro em transmissão ao vivo nas redes sociais.

"Quem não contraiu o vírus até lá... Eu não preciso tomar porque eu já estou safo", afirmou o presidente, que disse no fim de semana estar curado da Covid-19 após ter testado positivo para o coronavírus no início do mês.

O Brasil assinou no final de junho um protocolo de intenção com a AstraZeneca para obter a vacina experimental desenvolvida pela empresa, com posterior produção nacional. Contudo, ainda não há um acordo formal chancelado pelo governo.

Se a vacina for eficaz, o acordo prevê que 100 milhões de doses estarão à disposição da população brasileira, e também foi acertada a transferência de tecnologia.

Na transmissão nas redes sociais, Bolsonaro não disse qual seria a outra vacina que ironizou. Atualmente, o governo estadual de São Paulo --governado por João Doria, adversário político e potencial rival de Bolsonaro na disputa presidencial em 2022-- fechou um acordo com a empresa chinesa SinoVac Biotech para testagem e produção de um possível imunizante.

O Instituto Butantan lidera os estudos com a candidata a vacina chinesa da SinoVac no Brasil.

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