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Polícia

SP: policiais federais prometem paralisação por melhorias

A emissão de passaportes deve ser normal e os postos em portos e aeroportos também devem funcionar normalmente

20 ago 2013 - 11h11
(atualizado às 11h13)
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Os policiais federais do Estado de São Paulo prometem uma paralisação nesta terça-feira. Agentes, escrivães e papiloscopistas reclamam que não têm as mesmas oportunidades de crescimento profissional, que são subaproveitados e que o ambiente de trabalho prejudica a sua saúde. Eles se reuniram para um protesto na sede do sindicato da categoria, na Lapa, zona oeste de São Paulo.

De acordo com o sindicato, 50% do efetivo vai trabalhar para não afetar o público. A emissão de passaportes deve ser normal e os postos em portos e aeroportos também devem funcionar normalmente.

"A reestruturação da Polícia Federal até hoje não ocorreu e o governo protela esta reivindicação há mais de três anos. Para os policiais, há necessidade urgente de racionalizar e aproveitar melhor todo o potencial de seus funcionários em prol da sociedade e da Polícia Federal. Os policiais acreditam que o governo federal divide a Instituição já que o Departamento e o Ministério da Justiça não resolvem problemas relacionados ao aumento de perseguições internas e assédio moral que têm resultado na evasão dos policiais e aumento do número de doenças psicoemocionais", afirmou o sindicato.

Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País
Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.

A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

A grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São PauloRio de JaneiroCuritibaSalvadorFortalezaPorto Alegre e Brasília.

A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.

 

Fonte: Terra
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