Um engenheiro espanhol criou uma nova necessidade para os ricos: transformar os emblemas de seus carros de luxo em drones de vigilância
Se colocar uma luz de emergência no teto de um veículo quebrado ou acidentado já está causando polêmica pelas implicações de segurança que isso pode ter, imagine que do capô do seu Bentley saísse voando um drone para avisar lá do alto que você sofreu um acidente ou simplesmente para te ajudar a encontrar estacionamento.
Esse é o invento do engenheiro espanhol José María Ortega Hernández, que patenteou um "Flying B" voador, literalmente. Conversamos com ele e com a marca, e foi isso que eles nos contaram.
Em 1920, os clientes da Bentley começaram a pedir uma figura reconhecível para seus carros. O Bentley mais antigo, o EXP 2, apresentava um simples indicador de temperatura da água diretamente na linha de visão do motorista, mas a marca desenhou para seus motoristas uma letra "B" de latão ornamentada e vertical com asas mantidas horizontalmente. Era o nascimento do Flying B.
A Evolução do Flying B
Versões modificadas do Flying B foram oferecidas ao longo dos anos para os modelos Bentley até a década de 1970, quando a legislação de proteção a pedestres proibiu os adornos sólidos e proeminentes no capô, e a produção foi descontinuada.
Em 2006, um design revisado com mecanismo retrátil foi introduzido para os modelos Bentley Azure e Brooklands; posteriormente, o mesmo design foi oferecido como opcional para o Bentley Mulsanne. Esse novo design se retraía em caso de impacto, mas, fora isso, permanecia fixo.
Décadas depois, esse design evoluiu tanto que agora pode voar. ...
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