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Recondicionar ou trocar? O que vale a pena para a manutenção do seu carro

“Nem sempre a peça mais barata é a melhor e nem sempre a peça mais cara é a melhor”, alerta a especialista Luciana Félix

18 jul 2025 - 06h04
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Luciana Félix: problemas com motor de arranque podem ser confundidos com bateria fraca
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Foto: Na Oficina / Guia do Carro

Afinal, vale mais a pena recondicionar ou trocar uma peça do carro? O Guia do Carro conversou com Luciana Félix, especialista em mecânica e gestora da Na Oficina, que esclareceu se vale ou não a pena usar as peças recondicionadas.

“Essa é uma pergunta muito comum que eu recebo na minha oficina: recondicionar ou trocar? Então, vamos por partes pra gente poder entender. Uma peça recondicionada é uma peça usada e que nós vamos limpar essa peça, nós vamos lubrificar e nós vamos substituir algo dentro dessa peça que é possível de substituição. Mas vale lembrar que é uma peça que já tem a sua vida útil comprometida. A gente não sabe acertar quanto tempo que ela tem ainda de vida útil ou quanto tempo ela foi utilizada da vida útil dela. Então é importante a gente ter esse pensamento em mente.”

Luciana ressalta que a decisão também passa por avaliar o tipo de peça. “A gente tem que pensar qual é a peça que você vai recondicionar. Porque tem que ser uma peça que não vai comprometer a segurança do motorista e dos demais ocupantes do carro.”

A recomendação da especialista é clara: recondicionar só quando não houver mais opções no mercado. “Quando é uma peça, por exemplo, que deu defeito no carro e você já não tem mais essa peça produzida pela indústria ou as outras empresas de autopeça, as indústrias que fazem as reposições. Então, ela foi totalmente... foi cessada totalmente a sua produção no mercado. E aí você precisa substituir aquela peça que não é uma peça que vai trazer nenhum comprometimento à segurança do carro e do motorista. Aí sim você pode ir no mercado e buscar por empresas sérias que são geralmente ferro velho ou até distribuidoras de peça usada.”

Ela ainda alerta sobre a importância de buscar fornecedores confiáveis. “Mas são empresas que estão todas legalizadas, que têm as suas peças catalogadas e que ainda assim vai emitir uma nota fiscal para aquele consumidor ali para dar uma garantia mínima daquela peça. Então, mesmo sendo uma peça usada, ele também vai ter uma garantia ali de que se algo acontecer, ele pode substituir essa peça lá novamente na empresa, ou por outra, ou por um crédito, ou por a devolução do dinheiro, cada empresa vai usar o seu método.”

Na rotina da oficina de Luciana, a escolha é clara. “Então, eu só recomendo recondicionar a peça se for uma situação desse tipo, que realmente não tenha mais no mercado. Fora isso, na minha oficina a gente só trabalha com peças novas e também buscamos por empresas que fabricam peças de qualidade para que a gente possa trazer mesmo para o cliente economia e segurança.”

E por fim, ela reforça que preço não é o único fator que deve ser levado em consideração. “Nem sempre a peça mais barata é a melhor e nem sempre a peça mais cara é a melhor. Então a gente tem sempre que analisar o fabricante, quem é essa empresa, qual é a idoneidade dessa empresa e qual é o melhor custo-benefício.”

Guia do Carro
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