Frota de carros elétricos dispara mais de 1.200% em São Paulo
Detran-SP estima mais de 77 mil veículos eletrificados em circulação até o final do ano
A frota de carros elétricos em São Paulo aumentou 1.278% desde 2019, com projeção de 77.220 unidades até o fim de 2025, enquanto veículos a gasolina ainda predominam no estado.
A frota de veículos novos com opção de carregamento elétrico deu um verdadeiro salto no Estado de São Paulo nos últimos seis anos. De 4.307 carros eletrificados circulando, em 2019, para 59.354 neste ano, de acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP). Os dados do órgão paulista indicam aumento de 1.278% até setembro.
Há seis anos, automóveis elétricos novos eram responsáveis por modesto 0,44% da frota paulista. Já em setembro de 2025, representavam 7,42% dos carros que rodam no Estado.
O Detran-SP estima que esse total chegue a 77.220 unidades comercializadas até o final do ano. Se a projeção estiver certa, o crescimento será de 1.693% em relação a 2019.
Quando analisados apenas os veículos 100% elétricos, o crescimento dos últimos seis anos é ainda mais impressionante: deixaram o patamar dos 429 e chegaram a 16.643, em setembro — nada menos que 3.780% a mais no período.
No ano passado, o Estado paulista aprovou a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para motoristas de carros menos poluentes - movidos a hidrogênio e híbridos e à base de etanol. A medida visa incentivar os automóveis com fontes alternativas de energia, para reduzir emissões, mas deixou os carros 100% elétricos de fora.
Carros elétricos avançam, mas…
O Detran-SP ainda informou que a frota de veículos abastecidos com etanol (flex ou não) registrou aumento de 2,7%, de 2024 para este ano — de 14,7 milhões para 15,1 milhões. Cerca de metade do contingente automotor pode ser abastecido com álcool no Estado.
A gasolina, no entanto, segue dominando ruas, avenidas e rodovias de São Paulo, com ampla margem: 25,7 milhões de veículos, ante os 25,2 milhões registrados no ano passado. Do total ativo, 85,7% dos automóveis paulistas utilizam o derivado do petróleo.
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