Quanto custa para carregar um véiculo elétrico em público? Descubra
A popularização de veículos elétricos causou um avanço geral na eletromobilidade do Brasil. Essa evolução pode ser vista nos postos de recarga, em volume, variedade e qualidade, mas também financeiramente. Pontos gratuitos, que serviram como incentivo inicial para os consumidores, deixam de ser a única opção.
Com a cobrança, existe a promessa de um serviço melhor do que os carregadores públicos, que carecem de reparos e atualizações. Além disso, os consumidores que decidem utilizar as estações pagas podem agendar o uso do carregador e evitar filas de espera.
Quanto custa para carregar um carro elétrico em público?
O carregamento público tende a ter custos mais altos do que na rede residencial, porém continua a ser menor que os de combustíveis fósseis. Atualmente, as redes de eletropostos espalhadas pelo Brasil possuem preços que variam conforme a empresa operadora e a velocidade do carregador.
Diversos shoppings, supermercados e concessionárias utilizam carregadores públicos semirrápidos (AC até ~22 kW) e oferecem carregamento gratuito ou a baixo custo para clientes. Algumas locações podem cobrar estacionamento ou uma taxa fixa, mas não cobram pelo kWh em si.
Geralmente cobrados por energia consumida, os carregadores rápidos padrão (DC ~50 kW) no Brasil possuem tarifas típicas que vão de R$ 1,50 a R$ 2,50 por kWh em estações rápidas. Redes como a Tupinambá e Shell Recharge praticam valores na faixa de R$ 1,50-R$ 1,95/kWh em carregadores de 50 kW, de forma que carregar 100 km de autonomia, ou seja, cerca de 15 kWh, sairia em torno de R$ 22,50.
Por fim, carregadores ultrarrápidos (DC ≥150 kW) possuem uma tarifa maior, porém oferecem recargas muito rápidas. Em eletropostos de alta potência, o custo pode chegar a R$2,50-R$ 3,50 por kWh e uma bateria grande pode chegar a custar R$ 150,00. Essa modalidade tem maior utilidade em viagens e emergências devido à velocidade, porém o preço por km rodado pode se aproximar do valor cobrado por combustíveis convencionais se a tarifa for muito alta.
É importante destacar que algumas redes possuem taxas de ativação, valor fixo por sessão de carga, e penalizam com tarifa de ociosidade caso o veículo permaneça plugado na vaga após concluir 100% da recarga. Apesar da tendência de fim da gratuidade irrestrita nos eletropostos, utilizar uma estação pública para carregar um veículo elétrico continua mais barato do que abastecer com gasolina.