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Lutas

A. Silva mira carreira de ator, rebate Jofre e descarta luta com Jones

18 mai 2012 - 07h41
(atualizado às 15h55)
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Giuliander Carpes
Direto do Rio de Janeiro

Após interpretar um duelo com Steven Seagal em um vídeo publicitário que será lançado no próximo domingo, o lutador Anderson Silva contou que pretende se tornar ator depois de deixar os ringues de MMA. Em conversa com a reportagem do Terra, o ídolo do mundo das lutas ainda engrossou o coro contra Chael Sonnen, respondeu a Éder Jofre e negou uma possível mudança de categoria para enfrentar Jon Jones.

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"Eu ainda chego lá (carreira de ator). Tenho vários projetos. Estou me preparando. Primeiro vou me preparar. Se me tornar um bom ator, vocês vão ver o que vai acontecer depois", disse o atual campeão dos pesos médios do Ultimate Fighting Championship (UFC) após um treinamento, nesta quinta-feira, em academia no Rio de Janeiro.

O desempenho de Anderson Silva em frente às câmeras foi elogiado pelo veterano ator de Hollywood. Mas o brasileiro conta que ficou muito nervoso de contracenar com a lenda Seagal, que deu alguns toques para o amigo Silva desenvolver o chute que valeu a vitória por nocaute no duelo diante de Vitor Belfort, no UFC 126, em fevereiro do ano passado.

"Estou treinando. Tudo é treino, né?! Tudo que eu faço na parte profissional da luta, estou tentando fazer na atuação. Ele é um grande ator, sabe exatamente como agir. Eu fiquei um pouco nervoso, mas depois ele me acalmou. E foi tudo bem", afirmou Anderson Silva, que defende o título no dia 7 de julho, na aguardada luta contra o polêmico americano Chael Sonnen, em Las Vegas, no UFC 148.

Sonnen, que já foi derrotado por Anderson Silva uma vez, forçou uma revanche com declarações que não eram apenas contra o rival, mas também contra o Brasil e a cultura do povo.

"Eu não tenho nada contra ele, que fique bem claro. Mas também nada a favor. Ele está sendo muito infeliz nos comentários. Ele não desrespeitou só a mim, mas todo o Brasil", explicou o brasileiro.

"Não adianta a gente ficar falando disso, dando força para o que ele falou. Já fomos lutar na Inglaterra e fomos bem recebidos, na Coreia também. Isso é fruto do nosso respeito. Eles (americanos) não são tão bons quanto pensam que são. O campeão peso por peso é brasileiro (o próprio Anderson), eles mesmo dizem. Temos que fazer nosso trabalho respeitando as culturas".

O lutador brasileiro já treina forte para o combate. Tem um staff de cerca de 20 pessoas com ele no Rio. A família - a mulher e cinco filhos - ficou em São Paulo e o contato é reduzido.

"Só falo com eles por telefone e computador. Aqui no Rio ficam só meus treinadores, que são minha família também. Costumo dizer que tenho duas Marlene Mattos (ex-coordenadora da carreira de Xuxa): o Herbert, que fica me cortando, e o Ramón (Lemos, treinador principal), que está sempre me tesourando", brinca Anderson.

"Tem que ser assim, senão não dá. A gente tenta chegar o mais perto possível do que vai ser a luta, a parte física, estratégica, a parte de previsão de lesão. A equipe toda fica envolvida para que no final a gente possa ter resultado", explicou.

Anderson Silva, chamado pelos fãs de Spider, disse que não pretende sair do peso médio (até 84 kg) após enfrentar Sonnen. "Só vou mudar de categoria quando me aposentar". E frustrou as expectativas dos fãs do esporte de verem uma luta dele contra Jon Jones, campeão dos meio-pesados (até 93 kg), um dos desejos do presidente do Ultimate Fighting Championship, Dana White. "Eu tenho várias vontades também, nem todas são realizadas", explicou.

Mais polêmicas

Anderson Silva rebateu declarações do bi mundial de boxe Éder Jofre, que chamou o MMA (artes marciais mistas) de "assassinato". "Não conheço nenhum atleta de MMA que tenha sofrido lesão cerebral. O boxe tem muito isso", rebateu o lutador.

"Eu adoro boxe, treino boxe, meu principal objetivo é fazer uma luta contra o Roy Jones Junior, um dos maiores lutadores. Ele quer fazer também. Acho que cada esporte tem o grau de agressividade. MMA é muito mais completo. Você não tem foco só na cabeça. O boxe é assim."

O lutador brasileiro também ficou ao lado de Wanderlei Silva, que faz a final do programa de televisão The Ultimate Fighter contra Vitor Belfort no UFC 147, no dia 23 de junho, em Belo Horizonte.

Belfort colocou dois amigos para lutar durante o programa, o que causou a revolta de Wanderlei. "Jamais lutaria contra um amigo meu. É um esporte individual e de contato e muito mais complexo do que um judô, por exemplo. A gente treina todo dia junto, se recupera de toda lesão junto, fica todo mundo focado no mesmo objetivo. Quando você coloca dois amigos que dividem tudo isso, é meio complicado", explicou.

"Temos um código de conduta que a gente não luta um contra o outro. Uma vez o Dana até cogitou uma luta minha e do Lyoto (Machida). Eu disse: 'você vai dar 50% do UFC para a gente?' Ele começou a rir. Então, está vendo que brincadeira de mau gosto?".

Anderson Silva revela projeto de virar ator e defende MMA:
Fonte: Terra
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