PUBLICIDADE

Futebol Internacional

Presidente do COI defende "reforma dolorosa" na Fifa

8 jun 2015 - 19h11
(atualizado às 20h38)
Compartilhar
Exibir comentários

Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), declarou nesta segunda-feira, em encontro de dirigentes da entidade em Lausanne, na Suíça, que a Fifa precisa de uma reforma dolorosa como o próprio Comitê sofreu anos atrás após escândalos de corrupção envolvendo dirigentes na organização da Olimpíada de Inverno de Salt Lake City.

Após a renúncia de Joseph Blatter do cargo de presidente da entidade máxima do futebol, o dirigente alemão acredita que a Fifa precisa de uma reestruturação em diversos setores e que uma reformulação não é fácil.

Presidente do COI, Thomas Bach, em entrevista em Lausanne
Presidente do COI, Thomas Bach, em entrevista em Lausanne
Foto: Pierre Albouy / Reuters

"Nós sabemos que jogar tudo na mesa pode ser uma dolorosa experiência, mas é absolutamente necessário fazer isso como nós vimos na nossa própria história", afirmou Bach.

O presidente do COI reiterou que os casos de corrupção na Fifa e aqueles que ocorreram no Comitê não cabem comparação. Atualmente, a entidade conta com uma política de escolha de cidades sede para os Jogos Olímpicos baseada na ética e regulada por uma política que impede todo e qualquer tipo de benefício para aqueles que são responsáveis por escolher os locais dos Jogos.

"Há um conjunto de regras extremamente sério no código de ética e suas aplicações. Você tem a comissão de ética, você tem a posição do chefe da comissão de conformidade e ética", concluiu Bach.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade