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"Destrói o DNA de um carro de F1", diz Nikki Lauda sobre uso do Halo

20 jul 2017 - 16h21
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Nesta quarta-feira, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou que a Fórmula 1 começará a utilizar o halo, dispositivo de proteção de cabeça, a partir de 2018. A decisão causou descontentamento de fãs e equipes e não foi vista com bons olhos pelo presidente não-executivo da Mercedes, Niki Lauda.

Para o tricampeão mundial da F1, a FIA está cometendo um erro ao optar pelo uso do halo. "Não há dúvida de que é preciso melhorar a segurança sempre que seja possível. Tratamos de cobrir o cockpit com o Halo, o Aeroscreen da Red Bull e o Shield que a Ferrari testou. Ninguém ficou 100% convencido. É preciso tomar a decisão correta. O Halo é equivocado, é um erro absoluto", declarou em entrevista à revista Auto Motor und Sport.

Lauda se mostrou preocupado também com a estética do carro que, na sua visão, ficará comprometida: "A estética é moral, o Halo destrói o DNA de um carro de F1". Afirmou ainda que "há uma solução 100% melhor que a do Halo" e, por isso, seria melhor adiar a decisão e deixar a introdução de um dispositivo de segurança para 2019.

Já o chefe da Mercedes, Toto Wolff, diz ter compreendido a decisão. Afirmou que é obrigação da FIA aumentar a segurança dos pilotos e que, provavelmente, não tiveram escolha já que nenhum dos sistemas testados funcionou totalmente.

"O Halo foi o único que correto. Não gosto de sua aparência, de sua estética, mas a decisão foi tomada. Então, agora temos que tirar o melhor disso", analisou Wolff.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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