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Diniz explica insucesso no Atlético-PR e descarta abandonar filosofia

23 jul 2018 - 09h01
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Desempregado há quase um mês, o técnico Fernando Diniz explicou a sua demissão do Atlético-PR durante participação no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, no último domingo. De acordo com ele, a lesão do zagueiro Paulo André e a maneira como o elenco lidou com as recorrentes derrotas foram determinantes para a sua saída.

Após um início de trabalho promissor, ostentando uma invencibilidade de 10 jogos, Diniz começou a sua derrocada durante o Campeonato Brasileiro. Com o afastamento do veterano defensor, motivado por dores nas costas, o Furacão amargou uma série de reveses e foi parar na penúltima posição antes da pausa para a Copa do Mundo.

"A gente tinha uma limitação no elenco e um pilar central do time, que era o Paulo André. Ele entendeu muito bem as ideias e era o iniciador de tudo ali, além de me ajudar nas relações com o elenco. Ele machucou e foi voltar no momento que eu saí. Era uma peça-chave. Ao sair, o time ficou com um vazio muito grande ali, que a gente não conseguiu recompor", relatou o treinador, que prosseguiu.

"Tudo aconteceu num período muito curto de tempo. E a gente não tinha muito tempo para treinar entre um jogo e outro. Pelo fato de a gente jogar de uma maneira diferente e ter um elenco muito enxuto, quando as derrotas começaram a gente foi perdendo um pouco da confiança", avaliou.

Aos 44 anos, Fernando Diniz também comentou a sua relação com Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-PR. O dirigente, famoso por sua influência política no clube, deixou o departamento de futebol junto com o treinador.

"Tivemos um alinhamento muito grande, de ideia, de visão de mundo. Uma pessoa que só tenho elogios. Eu e ele fizemos uma reunião e conjuntamente vimos que a pressão estava muito grande por conta de resultado, a margem de erro estava muito curta. Achamos melhor dar um tempo e seguir nossas vidas, mas é um cara genial de visão, como pessoa. Foi um presente conhecê-lo", revelou.

Por fim, conhecido por armar equipes que privilegiam a posse de bola a exaustão, Fernando Diniz prometeu não abandonar a sua filosofia de trabalho. "Estou muito mais confiante e seguro do que estou fazendo. O que aconteceu no Atlético-PR é que foi gerada uma expectativa muito grande. A gente jogou um futebol muito bom durante umas três semanas, em abril", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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