Mulheres à frente de fintechs: dificuldades só aumentam
8 nov
2022
- 10h03
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A mulher luta pela equidade de gênero em todos os setores do mercado. Porém, em alguns o caminho a percorrer é um pouco mais espinhoso. É exatamente o que acontece no ambiente das fintechs. O fato é que as startups de tecnologia focadas em serviços financeiros são um ecossistema predominantemente masculino. De acordo com um levantamento global da Crunchbase, 90% das posições sênior em fintechs são ocupadas por homens. Mas sinais de mudança já começam a aparecer. Já é possível detectar um aumento no número de redes de apoio e o desenvolvimento de programas de atendimento específicos a esse público, que oferecem capacitação e benefícios voltados para dirimir as “dores” do segmento para as mulheres. É nesse sentido que o Sebrae For Startups lançou o programa de aceleração WFintech em parceria com organizações como o Sororitê, rede de investidoras anjo do Brasil. “Ser uma mulher no ecossistema de inovação é ser constantemente estereotipada e, culturalmente, existe um descrédito com os negócios de lideranças femininas”, diz Jaana Goeggel, co-fundadora do grupo Sororitê.
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