Balanços e encontros de Trump com Lula e Xi movimentam a semana
Soluções para as tarifas e cooperação econômica foram discutidas neste domingo
Os investidores reagem a reunião “surpreendentemente boa” entre Lula e Trump. A expectativa é de que os dois avancem nas negociações sobre tarifas e cooperação econômica. A maré de alta do mercado deve continuar até a reunião entre Trump e Xi Jinping.
Os mercados iniciam a semana em alta de olho no encontro entre Donald Trump e Xi Jinping, além da reunião entre o norte-americano e Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo (26).
Na última sexta-feira (24), o Ibovespa subiu 0,31%, aos 146.172 pontos, apoiado por dados de inflação mais baixos que o esperado no Brasil e nos Estados Unidos. Nesta manhã (27), o Ibovespa futuro abriu em alta de 1% rompendo os 150 mil pontos.
Nos EUA, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu apenas 0,2% em setembro. No Brasil, o IPCA-15 avançou 0,18% em outubro, números que abriram espaço para apostas de uma nova redução da Selic em 2026. A expectativa agora é de que o Federal Reserve (Fed) anuncie um corte de juros ainda nesta semana.
No Brasil, os investidores reagem a reunião “surpreendentemente boa” entre Lula e Trump. A expectativa é de que os dois avancem nas negociações sobre tarifas e cooperação econômica. Enquanto isso, o governo busca aprovar medidas fiscais que podem render R$ 10 bilhões em 2026.
No exterior, as bolsas da Ásia e da Europa operam em alta, acompanhando o otimismo sobre um possível acordo comercial entre China e EUA. Os futuros de Nova York também sobem, apoiados pela expectativa de corte de juros e pela temporada de balanços das gigantes de tecnologia.
Esta semana é decisiva para as chamadas “7 Magníficas”: Microsoft, Alphabet e Meta divulgam resultados na quarta-feira (29), enquanto Apple e Amazon apresentam seus balanços na quinta (30). O desempenho dessas empresas deve ditar o humor de Wall Street e influenciar os mercados globais.
No mercado de commodities, o petróleo recua com o otimismo sobre o acordo entre as potências — o Brent é negociado a US$ 65,31. Já o minério de ferro avança na China, cotado a US$ 110,69 por tonelada.
Na agenda doméstica, investidores acompanham o Boletim Focus e novos dados de emprego que podem mexer nas projeções para a Selic. A temporada de balanços também ganha força com Bradesco, Santander e Vale divulgando resultados nos próximos dias.
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