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Macron afirma que acordo UE-Mercosul 'não pode ser assinado'

Presidente francês disse nesta quinta, 18, que não apoiará o texto sem outras salvaguardas para seus agricultores. França é a principal antagonista do tratado

18 dez 2025 - 08h33
(atualizado às 09h35)
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O presidente francês, Emmanuel Macron, disse nesta quinta-feira, 18, que seu país não apoiará o acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul sem outras salvaguardas para seus agricultores.

"Quero dizer aos nossos agricultores, que manifestam claramente a posição francesa desde o início: consideramos que as contas não fecham e que este acordo não pode ser assinado", declarou Macron à imprensa antes de uma reunião de cúpula da UE.

A previsão era a de que o acordo fosse fechado no sábado, 20, em Foz do Iguaçu. Na quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre o assunto e prometeu que, se o acordo não for assinado agora, "o Brasil não fará mais acordo" enquanto ele for presidente.

Emmanuel Macron em Nova York, durante conferência da ONU focada na questão da Palestina
Emmanuel Macron em Nova York, durante conferência da ONU focada na questão da Palestina
Foto: picture alliance / GettyImages

A França é a antagonista principal do texto que vem sendo costurado há mais de 20 anos. Mais recentemente, mudou de tática e, em vez de pedir pela obstrução do acordo, começou a defender o adiamento da votação pelos líderes da União Europeia.

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Para aprovar o tratado, é preciso ter o aval de 15 dos 27 países-membros e de membros que representem 65% da população. A postura do Palácio de Élysée se dá mesmo após o país ter conseguido esta semana do Parlamento Europeu salvaguardas que blindam a UE, principalmente em relação a produtos agrícolas.

Também na quarta, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, reforçou o coro no Parlamento, dizendo que assinar o pacto agora sem garantias suficientes para agricultores seria prematuro. Segundo ela, seu governo só dará aval quando houver "adequadas garantias de reciprocidade para o setor agrícola italiano".

Se a Itália for contra o acordo, atinge-se a representatividade da população, já que a França detém 15,2%; Polônia, 8,1%; e Itália, 13,1% — um total de 36,4%. Se a votação sair de pauta, não há, portanto, assinatura. /Com informações da AFP

Estadão
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