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O Wii não morreu: virou terapia para recuperação neurológica

No Paraná, o Wii não é apenas usado para diversão: tratamentos neurológicos usam os games como parte da recuperação.

2 ago 2018 - 09h59
(atualizado em 4/8/2018 às 11h04)
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O Wii não morreu. Na verdade, virou terapia. Literalmente. A Wii Terapia usa os games como uma alternativa eficaz para pacientes com as mais variadas patologias neurológicas.

“Quando os pacientes estão jogando ― beisebol, boliche, boxe, tênis, skate, dança ― o esforço para executar as jogadas traz resultados positivos para o organismo. Como fortalecimento muscular, estímulo cerebral, aumento da capacidade de concentração e de equilíbrio”, defende Syomara Cristina Smidiziuk, terapeuta ocupacional e sócia do Centro de Recuperação Neurológica, de Curitiba (PR).

Foto: Gibsonsgolfer | Visualhunt.com | CC BY-NC

O tratamento tem sido indicado para ajudar pacientes com lesão causada por AVC, paralisia cerebral ou por disfunções causadas por Parkinson e Alzheimer, que dificultam as funções do dia-a-dia. Outro ponto positivo é que o videogame aumenta a adesão dos pacientes aos tratamentos, já que acaba tornando o processo mais leve.

“A Wii Terapia é um complemento da terapia, ela nos ajuda a trabalhar movimentos que necessitam de ajustes, que entretido com o jogo, demonstram mais facilmente”, explica Syomara.

É claro que as sessões acabam durando um pouco menos do que o usual de quem joga por diversão. “As sessões devem levar de 20 a 30 minutos no máximo, se passamos desse tempo, a pessoa que está jogando passa a viver a realidade virtual e não é isso que queremos. Usamos o Wii como uma terapia complementar, e ele traz inúmeras vantagens, quando usado de maneira adequada”, finaliza ela.

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