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Modelo de IA prevê riscos de morte em pacientes cardíacos e ajuda a salvar vidas

IA foi treinada para enviar alertas sobre pacientes com alto risco de morte cardíaco para médicos em ensaio clínico em Taiwan

29 abr 2024 - 12h29
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Resumo
Inteligência artificial foi responsável por salvar vidas através de um estudo que mostrou redução de 31% na mortalidade geral entre pacientes de alto risco em dois hospitais em Taiwan.
Foto: Freepik/DC Studio

Um sistema de inteligência artificial conseguiu salvar vidas. Em Taiwan, a IA alerta os médicos para visitar determinados pacientes, pois os testes cardíacos mostravam um resultado que indicava alto risco de morte.

Em um ensaio clínico randomizado, o resultado foi uma redução de 31% de mortes gerais entre os pacientes de alto risco. Aproximadamente 16 mil pacientes em dois hospitais participaram do estudo.

Chin Lin, do Centro Médico de Defesa Nacional de Taiwan, em conjunto com sua equipe, treinaram o modelo de inteligência artificial com mais de 450 mil testes de eletrocardiograma (ECG), em conjunto com os dados de sobrevivência dos pacientes desses ECGs. 

De acordo com o estudo, a IA aprendeu a produzir uma pontuação que representasse o risco de morte individual dos pacientes. Aqueles que pontuassem 95% ou mais eram considerados de alto risco.

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Para testar o sistema de alerta da IA, 39 médicos de dois hospitais diferentes foram escolhidos. Os enfermeiros inseriram os resultados de cada ECG em um servidor de computadores. Em seguida, o modelo de IA analisava os resultados, levando o alerta aos médicos rapidamente, caso identificasse que o paciente era de alto risco.

O sistema de IA não apenas reduziu o risco de morte em causas gerais, mas também diminuiu as mortes de pacientes de alto risco por problemas cardíacos em mais de 90%.

Lin e seus colegas acreditam que as previsões de inteligência artificial são capazes de colaborar na hora de dar atenção ao grupo de maior risco, uma vez que os médicos geralmente acompanham os alertas com mais testes de diagnósticos e tratamentos adicionais para os pacientes.

"Isto é realmente extraordinário", diz Eric Topol, do Scripps Research Translational Institute, na Califórnia, que não esteve envolvido na pesquisa. "É muito raro para qualquer medicamento produzir uma redução de 31% na mortalidade, e ainda mais raro para um não medicamento - isso é apenas monitoramento de pessoas com IA."

O sistema de alerta de IA já está sendo usado em 14 hospitais militares em Taiwan.

Fonte: Redação Byte
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