6 provas de que o homem foi à Lua, ao contrário do que mostrou ‘Vale Tudo’
No episódio desta quarta-feira, Ivan, defendeu ideia conspiracionista
A novela "Vale Tudo" levantou dúvidas sobre a ida do homem à Lua, mas o artigo apresenta seis provas, incluindo evidências materiais, registros visuais, monitoramento internacional e impactos científicos, reafirmando a veracidade das missões Apollo.
Durante a exibição do último capítulo da novela Vale Tudo nesta quarta-feira, 3, o personagem Ivan, vivido pelo ator Renato Góes, citou uma das teorias da conspiração mais famosas do mundo: a de que o homem não foi a Lua.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
Para sanar as dúvidas, o Terra separou os principais pontos contrários a essa teoria da conspiração e que provam a ida do ser humano a nosso satélite natural.
1. Contexto histórico
A pressa, a velocidade e a forma como foi conduzida a experiência que levou o homem à Lua foram frutos de uma disputa "invisível": a Guerra Fria. Entre os anos de 1945 e 1990, os Estados Unidos e a União Soviética travaram batalhas em diversos campos que não envolviam ataques militares diretamente. Um deles era o campo da ciência e da astronomia.
As agências espaciais de ambos os países brigavam entre si para saber quem seria a primeira a lançar um satélite para fora da atmosfera — conquistado pela URSS —, quem faria a primeira ida humana para fora do Planeta — também alcançada pelos cosmonautas soviéticos — e a ida à Lua.
Os Estados Unidos lançaram dez projetos diferentes do Apollo antes de conseguir pisar no satélite.
2. Provas materiais
Segundo Antonio F Bertachini A Prado, chefe da Divisão de Pós-Graduação do INPE, as missões Apollo trouxeram de volta cerca de 380 kg de rochas e solo lunar.
"Essas amostras foram analisadas por cientistas ao redor do mundo, confirmando suas origens extraterrestres (...) Existem muitos vídeos, fotografias e registros de áudio das missões Apollo, que puderam ser examinados por peritos ao longo de 56 anos, e nunca se encontrou nada forjado", disse ele.
3. Equipamentos humanos no solo lunar
Até os dias atuais, equipamentos, deixados pela tripulação da Apollo 11, auxiliam nas medições terrestres. Dados são coletados diariamente por meio de um raio de laser refletido por uma placa metálica precisamente posicionada pelos astronautas norte-americanos.
Além disso, segundo Antonio, sondas orbitais capturaram imagens de alta resolução dos locais de pouso das missões Apollo, mostrando os módulos lunares, pegadas e outros equipamentos.
4. Monitoramento internacional e repercussão
Durante as tentativas para a conclusão da missão do projeto Apollo, diversos países, inclusive a União Soviética, ficaram monitorando todos os passos realizados pela Agência Espacial dos Estados Unidos até a constatação da chegada à superfície lunar.
"Temos mais de 56 anos desde a chegada a Lua, em 20 de julho de 1969, durante a missão Apollo 11. Cerca de 400.000 pessoas trabalharam nesse projeto. Tem como imaginar uma mentira desse porte durar tanto tempo sem que um dos 400.000 envolvidos não tivesse vendido sua história para algum órgão de mídia?", desabafou Antonio.
5. Registros em vídeos, fotos e áudios
Existe uma gravação bruta do caminhar humano sobre a superfície da Lua disponível no canal da Nasa no Youtube, além de detalhes, informações, fotos e áudios que comprovam a execução da missão e seu sucesso no espaço.
Esses materiais puderam, durante os 56 anos, ficar nas mãos de especialistas em fraudes, pesquisadores e peritos, e nunca foi encontrada uma brecha nos arquivos que pudesse permitir uma dupla interpretação.
6. Novos investimentos
O sucesso em alcançar a Lua permitiu que todos os países e instituições se empenhassem em criar novas tecnologias para explorar o inexplorado. Graças a isso, anos de estudos foram utilizados para criar máquinas capazes de ver o universo, capturar imagens em melhor resolução e rastrear qualquer eventual chance de vida em outros planetas.
"Superada essa fase, não havia mais argumentos para gastos dessa ordem. Investir em satélites em torno da Terra para aplicações gerais, sondas sem astronautas para visitar o sistema solar, estações espaciais, etc, tem um custo/benefício mais favorável para a sociedade. Os recursos para pesquisa espacial foram direcionados para isso nas últimas décadas", falou o chefe da Divisão de Pós-Graduação do INPE.