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Museu a céu aberto em Belém tem 2.500 metros de arte urbana em conexão com a COP 30

Grafites, muralismo e outras técnicas cobrem muros do Museu Emílio Goeldi, a primeira instituição científica da Amazônia

4 out 2025 - 16h42
(atualizado às 16h47)
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Resumo
Vinte artistas de diversos estados produziram 19 murais no Parque Zoobotânico e no Campus de Pesquisa, duas unidades do Museu Emílio Goeldi, que tem 160 anos. Obras dialogam com a COP 30 e ficarão por um ano nos muros.
Tsssrex, da periferia de Belém, grafita muro do Museu Emílio Goeldi, em Belém, Pará. Obra coletiva tem 2.500 metros.
Tsssrex, da periferia de Belém, grafita muro do Museu Emílio Goeldi, em Belém, Pará. Obra coletiva tem 2.500 metros.
Foto: Bruno Carachesti

Tudo é grandioso na terceira edição do Museu de Arte Urbana de Belém (M.A.U.B.), que renova seus grafites anualmente na capital do Pará: neste ano, 20 artistas usaram mais de mil litros de tinta para pintar 2.500 metros de muros do Museu Paraense Emílio Goeldi, a mais antiga instituição científica da Amazônia, que completa 160 anos neste mês. Outra grandiosidade é o diálogo das imagens com a COP 30.

“Transformar os muros do Museu Goeldi em uma galeria de arte urbana a céu aberto é um gesto histórico para Belém, ainda mais em ano de COP30. Cada mural nasce do respeito à história e ao acervo do museu, mas também da força criativa de artistas de diferentes lugares do Brasil, sobretudo dos paraenses, que traduzem em cores as suas memórias e identidades”, diz Gibson Massoud, realizador do M.A.U.B.

Em diálogo com a COP 30, as pinturas mostram heranças afro-amazônicas, saberes indígenas e biodiversidade. E não pensem que a galera simplesmente chegou e pintou 2.500 metros de muros. Antes, passaram dois dias no Museu Goeldi, vivenciando coleções e acervos como as cerâmicas marajoaras, as peças tapajônicas (de Tapajós, um rio) e a maior coleção indígena do mundo, guardada no Campus de Pesquisa.

Do Ceará, Amanda Nunes mescla arte sacra, surrealismo e resistência. Ela deixou sua marca em Belém, ao lado de 19 artistas.
Do Ceará, Amanda Nunes mescla arte sacra, surrealismo e resistência. Ela deixou sua marca em Belém, ao lado de 19 artistas.
Foto: Bruno Carachesti

Muros do Parque Zoobotânico e do Campus de Pesquisa pintados

O Museu Paraense Emílio Goeldi tem três unidades físicas, uma no arquipélago do Marajó e duas em Belém, o Parque Zoobotânico, em São Brás, e o Campus de Pesquisa, em Terra Firme. Suas coleções científicas e estudos são referência mundial nas áreas de Ciências Humanas, Naturais e da Terra.

Com 160 anos e tombado, foi preciso consultar os órgãos de patrimônio estadual e federal para realização da intervenção que permanecerá por um ano nos muros do Museu Goeldi. “A intervenção artística mostra que cuidamos do nosso legado, do nosso passado, e o tornamos ainda mais relevante, vivo e conectado com o agora”, diz o diretor Nilson Gabas Júnior.

Entre os artistas que deixaram sua arte nos muros do Museu Goeldi estão os grafiteiros Alessandro Hipz, de Manaus, e Alex Senna, do interior paulista. São tão diversos quanto Amanda Nunes, da periferia do Distrito Federal, assim como Gabz e Tsssrex, da periferia de Belém. Ainda da cena paraense, Lenu explora o surrealismo amazônico em diversas linguagens. E o muralismo está representado por Dudi Rodrigues e Dedéh Farias.

Fonte: Visão do Corre
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