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Grupo teatral de mulheres da quebrada se apresenta em praças e parques de SP

Numa ilha inspirada na zona sul paulistana, mulheres enfrentam os Sussuarans, que representam seus desafios cotidianos

22 dez 2025 - 11h26
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Resumo
O Coletivo Pedra Rubra, formado por mulheres da periferia de SP, apresenta gratuitamente o espetáculo Mulheres de Pedra Rubra, destacando desafios cotidianos e a resistência das mulheres da zona sul nos espaços públicos da cidade.
Em uma década, o Coletivo Pedra Rubra ocupou becos, praças, terminais de ônibus, trens e saraus. Um dos espetáculos mais marcantes foi Cameloas.
Em uma década, o Coletivo Pedra Rubra ocupou becos, praças, terminais de ônibus, trens e saraus. Um dos espetáculos mais marcantes foi Cameloas.
Foto: Gunnar Vargas

O Coletivo Pedra Rubra está com novo espetáculo teatral na praça, aliás, em várias praças e parques da capital paulista, gratuitamente: Mulheres de Pedra Rubra nasceu das histórias reais de mulheres que vivem ali pela área de Interlagos, bem perto da Represa Billings, periferia da zona sul de São Paulo. 

Numa ilha inspirada no território, no entorno da represa, uma comunidade de mulheres enfrenta os Sussuarans — seres invisíveis que representam aquilo que, no dia a dia, oprime sem mostrar a cara: falta de oportunidade, machismo, racismo, abandono do Estado.

O espetáculo mostra os caminhos de união, firmeza e resistência que aparecem quando as mulheres da quebrada se reconhecem e se fortalecem juntas. A montagem surgiu da vontade de criar espetáculos especialmente dedicados às vozes das mulheres da periferia — aquelas que seguram as pontas do país, mas quase nunca são ouvidas.

O espetáculo Mulheres de Pedra Rubra nasceu das histórias reais de mulheres que vivem na área de Interlagos, zona sul de São Paulo.
O espetáculo Mulheres de Pedra Rubra nasceu das histórias reais de mulheres que vivem na área de Interlagos, zona sul de São Paulo.
Foto: Gunnar Vargas

Grupo teatral de mulheres da quebrada

O Coletivo Pedra Rubra é formado por mulheres da periferia, com a missão de colocar no centro da conversa aquelas que quase sempre ficam de lado. Cria da zona sul, o grupo teatral carrega em seus dez anos de história as ruas de Interlagos, Cidade Dutra, Capão, Campo Limpo e toda essa região que segue lutando pra ser vista no mapa da vida real. 

As três atrizes do Pedra Rubra – Beliza Trindade, Juliana Aguiar e Lilian Menezes – se conheceram há quase 20 anos nas oficinas da Casa de Cultura da Cidade Dutra. Cresceram juntas, viraram amigas, tiveram seus perrengues e, mais tarde, decidiram criar um grupo que falasse a língua do território.

Fazem um teatro sobre mães, trabalhadoras e moradoras da quebrada que, infelizmente, vivem o que tantas mulheres vivem: relações abusivas, violência, medo, responsabilidade dobrada e a preocupação constante de proteger as filhas da mesma rota de dor.  

Fonte: Visão do Corre
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