Maior superlua do ano será visível no Brasil; saiba quando observar
O evento astronômico, conforme explicam especialistas, ocorre quando o astro, em fase cheia, atinge o perigeu, ponto em que está mais próximo da Terra
Nesta quarta-feira (5), a penúltima superlua do ano estará visível em todo o Brasil. Segundo astrônomos do Observatório Nacional, o fenômeno fará com que o satélite natural da Terra pareça cerca de 14% maior e 30% mais brilhante.
Entenda o evento astronômico
A superlua, conforme explicam os especialistas, ocorre quando o astro, em fase cheia, atinge o perigeu, ponto em que está mais próximo do planeta. Nesse momento, portanto, devido a um efeito visual, ele parece mais grandioso e luminoso do que o habitual.
Neste 5 de novembro, o fenômeno promete uma visão ainda melhor para os observadores. Isso porque a Lua estará a uma distância de 356.980 km da Terra. Normalmente, a média para esse estágio é de 384,4 mil km. No próximo evento astronômico, previsto para 4 de dezembro, ela estará a 357.219 km, possibilitando também uma boa visualização. Na quarta-feira, porém, o melhor horário para observá-la será logo após o pôr do sol.
Entretanto, o momento exato do fenômeno depende do fuso horário de cada região. Seguindo o horário de Brasília, em São Paulo, por exemplo, ele ocorre às 18h45. Já em Belém, acontece por volta das 18h14 e no Recife, às 17h28. Mas, independentemente do Estado em que estejam, se não houver muitas nuvens, todos os brasileiros conseguirão observar o evento com facilidade a olho nu.
Dicas para aproveitar a superlua
Para presenciar o fenômeno, a astrônoma Dra. Josina Nascimento, em comunicado do Observatório Nacional, recomenda buscar locais com boa visibilidade do horizonte, longe da poluição luminosa. Outra orientação é optar por observá-la nas primeiras horas após o nascer, quando ocorrem efeitos visuais de maior impacto.
"A Lua é linda em qualquer fase. Observar o seu caminho no céu a cada dia é maravilhoso. Na noite da Lua Cheia, seja ela qual for, temos a Lua no Céu do anoitecer ao amanhecer do dia seguinte e podemos observá-la por mais tempo. Para isso não dependemos de telescópios: basta olhar para ela e se encantar", completou.