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Poda e lavagem são armas contra praga em plantas ornamentais

10 jan 2014 - 07h00
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Poucos elementos são tão capazes de trazer vida e cor a uma casa como as plantas. No entanto, para se incorporem com sucesso à decoração, é preciso que elas próprias estejam esbanjando vida e cor. Definhadas ou atacadas por pragas, despertam mais dó do que admiração.

O primeiro passo para mantê-las belas e saudáveis é conhecê-las bem, sugere a engenheira agrônoma Teresa Jocys, pesquisadora do Laboratório de Pragas e Horticultura do Instituto Biológico do Estado de São Paulo. Sabendo do que elas precisam, fica mais fácil cuidar adequadamente e torná-las mais resistentes a eventuais ataques. Se estiverem fortes e bem nutridas, os ricos de adoecerem ou serem vitimadas por pragas diminuem bastante.

O bê-á-bá sobre sua plantinha precisa incluir a quantidade de água de que ela precisa, a temperatura em que se desenvolve melhor e o quanto ela gosta de luz. “Não adianta comprar só porque achou bonita. Uma planta de habitat temperado não vai se desenvolver bem em um clima tropical”, argumenta. Para ir além do básico, pode-se “colocar adubo ou compostos vegetais periodicamente, pois a terra vai ficando pobre em nutrientes se eles não forem repostos”.

Mesmo com esses cuidados, é possível que as pragas não deem paz a suas plantas. O inimigo pode ser do tipo sugador, que retira a seiva e debilita os vegetais, ou mastigador, que abocanha folhas, caule ou outras partes.

Os sugadores podem ser pulgões, cochonilhas ou ácaros. Quando a planta é ataca por eles, costuma ficar mais murcha e com um aspecto amarelado. Já os principais mastigadores são as formigas, mas também podem ser besouros e lagartas; eles deixam aquelas marquinhas rasgadas nas bordas das folhas.

“O combate aos sugadores pode ser feito com uma boa lavagem nas plantas ou até mesmo com a poda das folhas comprometidas. Por outro lado, se os responsáveis forem mastigadores, a pessoa deve identificar se são formigas, lagartas ou besouros e adquirir uma isca específica contra uma delas”, diz Teresa.

Fonte: PrimaPagina
Fonte: Terra
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