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Duas plásticas podem ser feitas de uma vez sem danos à saúde

29 nov 2013 - 07h21
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Basta uma rápida análise em frente ao espelho para muitas mulheres logo encontrarem mais de uma característica que cause incômodo e mereça ser mudada em nome da boa aparência. Todo esse descontentamento com o visual exige, muitas vezes, a realização de mais de um procedimento cirúrgico para resolver de vez os problemas, sem a necessidade de passar por longos períodos de recuperação.

Ao contrário do que parece, muitas cirurgias estéticas podem, sim, ser associadas sem comprometer a saúde, como forma de otimizar o tempo da paciente e garantir sua satisfação. “Quem passa por essa experiência, tem apenas um pós-operatório, toma anestesia uma única vez e se recupera de duas técnicas em um único período”, destaca Vanessa Brandalise, cirurgiã plástica, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Entre as cirurgias conjuntas mais requisitadas pelo público feminino estão a prótese mamária acompanhada da lipoescultura, a mamoplastia realizada com a lipoescultura, a abdominoplastia feita em conjunto com a lipoescultura e o aumento das nádegas, além da mamoplastia somada à abdominoplastia.

Apesar de bem-vinda, a prática requer alguns cuidados especiais. Segundo a SBCP, a cirurgia “dois em um” não deve atingir mais de 40% da área corpórea, além de ser feita em até seis horas. Isso porque ultrapassar esses limites significa aumentar a chance de complicações no pós-operatório. Além disso, a atenção deve ser redobrada ao associar procedimentos corporais e faciais, pois as orientações pós-operatórias, nestes casos, são ainda mais rígidas.

“Uma pessoa que faz mamoplastia e uma cirurgia nas pálpebras, por exemplo, deve manter compressas geladas na região dos olhos, mas não pode realizar movimentos amplos com o braço. Por isso, precisa impreterivelmente de ajuda”, explica a especialista.

Existem riscos

Quando as orientações passadas pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica não são seguidas, os riscos da associação dos procedimentos passam a ser mais sérios. Caso o tempo de duração do procedimento estipulado não seja respeitado, por exemplo, aumentam-se as chances de problemas pulmonares, trombose venosa e embolia pulmonar, pois a paciente permanece por muito tempo na mesma posição e recebe um volume maior de anestésicos.

Como o corpo perde uma boa quantidade de sangue durante a operação, a cicatrização também se torna mais demorada. Por isso, é importante que o cirurgião avalie todos os prós e contras envolvidos na associação das técnicas cirúrgicas e ressalte-os aos interessados para que a escolha tomada seja, sobretudo, consciente.

Fonte: Agência Hélice
Fonte: Terra
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