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Survival pressiona COP30 para 'mudar rumos' e 'respeitar indígenas'

'Basta de monetizar as florestas tropicais', pediu ONG

13 nov 2025 - 09h38
(atualizado às 10h53)
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A gerente de campanhas da Survival International para a Ásia e Pacífico, Sophie Grig, denunciou os interesses mercadológicos nos debates da COP30, em Belém, ao argumentar que são "o consumo excessivo e o capitalismo que alimentam a crise climática", colocando em risco mais de 95% das comunidades indígenas isoladas.

Interesses de mercado e crise climática ameaçam 96% das comunidades indígenas isoladas
Interesses de mercado e crise climática ameaçam 96% das comunidades indígenas isoladas
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"Durante a COP30, mais uma vez, o principal objetivo será monetizar as florestas tropicais e transformá-las em gigantescos projetos de compensação de carbono", declarou Grig em comunicado da Survival, movimento global dos povos autóctones.

Segundo ela, além do alto consumo e do sistema capitalista, "a exploração madeireira, a mineração e outras formas de extração de recursos" também "ameaçam 96% de todos os povos indígenas isolados".

"A melhor maneira de proteger as florestas, bem como os direitos e as vidas dos povos indígenas que ali vivem, é reconhecer e respeitar seus direitos às terras que eles administram e protegem há milênios", explicou a ativista.

Por sua vez, Fiore Longo, gerente de campanha da Survival para descolonizar a conservação, acredita que a proposta do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) "é falha, pois dependeria dos lucros das mesmas empresas responsáveis pela destruição das florestas tropicais".

"Além disso, apenas uma parcela irrisória de 20% dos seus recursos seria destinada àqueles que comprovadamente são mais eficazes na proteção dessas florestas: os povos indígenas", sustentou Longo.

De acordo com ela, "é necessária uma mudança radical de rumo", através de uma "simples solução".

"Os governos devem respeitar os direitos territoriais dos povos indígenas, incluindo os povos isolados que habitam e protegem alguns dos locais com maior biodiversidade do planeta e que não sobreviverão a menos que suas terras sejam protegidas", alertou Longo.

Ansa - Brasil
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