Prefeitura de Quatro Barras lamenta morte de moradora vítima de caminhão desgovernado; família se revolta com motorista solto

A Prefeitura de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), manifestou pesar pela morte de Gisle Aparecida de Almeida Pichorz, de 57 anos. Ela foi atingida por um caminhão desgovernado que invadiu a calçada na manhã de quinta-feira (9). O motorista chegou a ser detido, mas foi solto à tarde.

Conforme apurou a reportagem da Banda B, Gisle tinha costume de caminhar pelo mesmo trajeto, na Avenida Dom Pedro II, no Jardim Orestes Thá. O motorista do caminhão perdeu o controle da direção, invadiu a calçada e a atropelou. Ele acabou batendo também contra um poste. 

Notícias relacionadas

Problema de matemática gera discórdia na internet: você saberia resolver?

Suspeita de matar namorado com brigadeirão envenenado tentou esconder cheiro de corpo

Embalagem de chocolate ao leite viraliza na web por design sugestivo: 'Achei que fosse camisinha'

Pelas redes sociais, tanto a Prefeitura de Quatro Barras, quanto o prefeito Loreno Tolardo, se manifestaram. 

"Com enorme consternação e pesar, manifesto as minhas condolências à família da moradora Gisle Aparecida de Almeida Pichorz, vítima de um trágico acidente na área central. Frente a um momento como este nos faltam palavras. Que a fé e a união sejam alento a cada amigo e familiar. Meus sentimentos ao Vilson, seu esposo, e aos filhos Lígia e Pedro. Força a todos"

disse o prefeito.

Conforme a nota publicada pela Prefeitura de Quatro Barras, Gisle era esposa de um servidor que trabalha no município. 

"Esposa do nosso servidor Vilson Pichorz, e mãe de Lígia e Pedro Pichorz, vítima de um trágico acidente nesta quinta-feira. Prestamos nossa solidariedade à toda a família e aos amigos, desejando força e fé neste triste momento"

publicou a prefeitura.

Ambas as publicações tiveram muitos comentários, com pessoas prestando solidariedade à família de Gisle nesse momento. Ela deve ser sepultada ainda nesta sexta-feira (10), no Cemitério Borda do Campo, em São José dos Pinhais.

Motorista liberado

No local do acidente, a Polícia Militar (PM) suspeitava até mesmo que o motorista pudesse ter dormido ao volante. 

"Possivelmente perdeu a direção por ter dormido ao volante. É o que ele acredita, porque diz que não se recorda muito bem. Provavelmente tenha dormido ao volante"

disse a tenente Marjory Hoiser, da PM.

Ele chegou a ser detido, foi encaminhado à delegacia da cidade ainda pela manhã, mas saiu à tarde. A notícia da liberação do condutor revoltou os familiares da vítima e a advogada da família, Camila Andreatta, afirmou à Banda B que o motorista em questão apresentava claros sinais de uso de algum tipo de droga.

"Ele fez o teste do bafômetro que deu zero, porém ele estava com sinais claros de uso de entorpecente ou de medicação rebite. O delegado não fixou fiança, disse que ele pode ir embora e que é pra ele pegar a requisição para ser feito o exame toxicológico. É claro que ele não vai fazer, não vai produzir prova contra ele mesmo"

comentou a advogada.

Ainda de acordo com a advogada, o motorista já foi condenado em 2020 por portar 29 quilos de maconha. Testemunhas relataram terem visto o respectivo caminhão desde às 2h da madrugada transitando pelo município e se envolvendo em outros acidentes.