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Oceania

Três morrem e seis ficam feridos em sequestro em Sydney

Autor do crime foi identificado pela imprensa como um clérigo nascido no Irã chamado Man Haron Monis. Uma brasileira estava entre os reféns

15 dez 2014 - 13h51
(atualizado às 17h03)
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Policiais, inclusive agentes paramilitares, isolaram vários quarteirões no entorno do café
Policiais, inclusive agentes paramilitares, isolaram vários quarteirões no entorno do café
Foto: Rob Griffith / AP

Pelo menos dois reféns foram mortos - além do autor do crime - e outras seis pessoas ficaram feridas após o sequestro em um café em Sydney, na Austrália, onde um homem armado mantinha 17 pessoas como reféns. As informações foram confirmadas pela polícia local, em entrevista coletiva.

Entre os feridos, um seria um policial, que trabalhava na operação de resgate das vítimas do sequestro. As outras vítimas eram reféns.

Jornalistas da AFP próximos à cena da ação falavam de barulho de explosões e gritos, enquanto policiais ajudavam vários reféns que saiam correndo da cafeteria e foram atendidos por paramédicos.

Vídeo mostra primeiros reféns que escaparam de café em Sydney:

Horas antes, cinco reféns conseguiram fugir do cativeiro. Pouco antes da invasão, outros seis deixaram o local. 

O homem armado, agindo aparentemente sozinho, fez reféns nesta segunda-feira várias pessoas no Lindt Chocolat Café, centro de Sydney, onde exibiu uma bandeira geralmente utilizada por grupos jihadistas.

O sequestrador foi identificado pela imprensa como um clérigo nascido no Irã chamado Man Haron Monis. O ex-advogado de Monis afirmou que a ação do iraniano não é trabalho de um grupo terrorista organizado.

A imprensa australiana afirma ainda que Monis teria enviado cartas ofensivas às famílias de soldados mortos e está sob fiança por envolvimento na morte de sua ex-esposa. Ele teria 40 anos e chegou à Austrália como refugiado em 1996.

Com informações da AFP, da CNN e da Globo News.

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