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Mundo

Ataque de Israel mata 7 funcionários de ONG em Gaza

Comunidade internacional cobrou inquérito sobre o caso

2 abr 2024 - 07h57
(atualizado às 14h12)
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Um ataque de Israel na Faixa de Gaza matou sete funcionários da ONG americana World Central Kitchen (WCK), fundada pelo chef José Andrés e que distribuía ajuda humanitária para civis no enclave palestino.

A ação forçou a entidade a suspender suas atividades na região e provocou críticas e cobranças de investigação por parte da comunidade internacional.

"A World Central Kitchen está chocada por confirmar que sete membros da nossa equipe foram assassinados em Gaza em um ataque das Forças de Defesa de Israel", diz um comunicado da ONG, acrescentando que as vítimas são da Austrália, da Polônia e do Reino Unido, além de um cidadão canadense-americano e de um palestino.

Segundo a entidade, dois veículos blindados e com o logo da WCK foram bombardeados logo após deixar um galpão em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, onde a ONG havia descarregado mais de 100 toneladas de alimentos que chegaram ao enclave por via marítima. Todos os deslocamentos tinham sido coordenados com as IDF.

O Exército israelense reconheceu o "esforço vital" da World Central Kitchen para "fornecer alimentos e ajudas humanitárias à população de Gaza" e prometeu uma "análise aprofundada para compreender as circunstâncias desse trágico incidente".

Além disso, o porta-voz militar Daniel Hagari ligou para José Andrés para expressar "condolências". "Abriremos uma investigação para analisar o ocorrido, e isso nos ajudará a reduzir o risco de que tal evento possa se repetir", disse.

O governo dos Estados Unidos, principal aliado de Israel, afirmou estar "aflito e profundamente perturbado" pelo ataque, enquanto o poder Executivo da União Europeia cobrou um "inquérito aprofundado" sobre o caso.

"Os operadores humanitários devem ser sempre protegidos, em linha com o direito internacional", ressaltou a Comissão Europeia. Já o alto representante da UE para Política Externa, Josep Borrell, condenou o ataque e cobrou a implantação da resolução da ONU que pede um "cessar-fogo imediato" em Gaza.

Ansa - Brasil   
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