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América Latina

Caso Epstein: Justiça dos EUA diz que afirmações contra Trump em novos documentos são 'falsas e sensacionalistas'

Afirmações contra Donald Trump contidas nos novos milhares de documentos divulgados nesta terça-feira (23) sobre o caso Epstein são "falsas e sensacionalistas", afirmou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O órgão é obrigado por lei a publicar esses arquivos, em um processo que vem constrangendo o presidente americano há meses.

23 dez 2025 - 12h36
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"O Departamento de Justiça publicou oficialmente cerca de 30 mil novas páginas de documentos relacionados a Jeffrey Epstein", escreveu o órgão no X. "Alguns desses documentos contêm alegações falsas e sensacionalistas contra o presidente Trump, que foram enviadas ao FBI pouco antes da eleição de 2020. Vamos deixar claro: essas alegações são falsas e sem fundamento". 

Jeffrey Epstein (à esquerda na imagem) e Donald Trump em Mar-a-Lago, Palm Beach, em 1997.
Jeffrey Epstein (à esquerda na imagem) e Donald Trump em Mar-a-Lago, Palm Beach, em 1997.
Foto: © Davidoff Studios / Getty Images file via nbcnews.com / RFI

Pelo menos 8 mil novos documentos da investigação sobre o criminoso sexual Jeffrey Epstein foram divulgados nesta terça-feira pelo Departamento de Justiça dos EUA, acusado pela oposição democrata de reter informações e atrasar a divulgação do dossiê Epstein. 

Os arquivos incluem centenas de vídeos e áudios, entre eles imagens de vigilância da cela do nova-iorquino, datadas de agosto de 2019, quando ele foi encontrado morto, segundo análise da AFP. O Departamento de Justiça disponibilizou cerca de 11 mil links com novos documentos, mas alguns não levam a nenhum conteúdo. 

O órgão era obrigado por lei a publicar todo o dossiê até a última sexta-feira (19), mas afirma precisar de mais tempo para divulgar o restante, a fim de proteger ao máximo as vítimas, cujas identidades podem aparecer em milhares de fotos, vídeos e textos. 

Oposição aponta tentativa de proteger Trump 

A oposição democrata vê no atraso uma manobra política para evitar a publicação de informações supostamente comprometedoras para o presidente Donald Trump, que aparece em imagens ao lado de Jeffrey Epstein. 

"É claramente uma operação para encobrir", denunciou na segunda-feira (22) o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, ao apresentar um projeto de lei para aumentar a pressão sobre o departamento, que, segundo ele, "violou a lei" ao não publicar tudo na sexta-feira. 

"O Departamento de Justiça precisa parar de proteger homens ricos e poderosos que não foram indiciados" nesse caso, criticou também na segunda-feira o deputado democrata autor da lei, Ro Khanna, pedindo a divulgação de peças específicas do dossiê. 

Embora tenha dito durante a campanha de 2024 que concordava em tornar os arquivos públicos, Donald Trump depois recuou, chamando o caso de "farsa" usada pelos democratas. 

Sua base "MAGA" (sigla para "Make America Great Again"), obcecada pelo escândalo, se revoltou quando o Departamento de Justiça anunciou em meados deste ano que não havia encontrado elementos novos que justificassem a publicação de documentos adicionais ou novas acusações. 

Após meses de pressão, o presidente teve de ceder ao Congresso, inclusive a parlamentares republicanos, sancionando em novembro uma lei que obriga seu governo a divulgar todos os documentos não classificados que possui. 

Com AFP

RFI A RFI é uma rádio francesa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
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