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Coronavírus

Pfizer pede autorização para vacinar menores de 5 anos

A intenção da empresa é aplicar o imunizante em um regime programado de três doses

2 fev 2022 - 11h58
(atualizado às 12h08)
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Vacinação contra a Covid-19
Vacinação contra a Covid-19
Foto: Evandro Leal / Estadão

As farmacêuticas Pfizer e BioNTech revelaram nesta terça-feira, 2, que estão buscando autorização da agência reguladoras dos Estados Unidos para o uso emergencial da primeira vacina contra a covid-19 em crianças menores de 5 anos. As empresas começaram a enviar os dados sobre a segurança e eficácia das duas primeiras doses de um regime planejado de três.

As informações ainda não foram publicadas ou revisadas por pares. Em dezembro, as empresas disseram que a vacina não conseguiu desencadear uma resposta imune robusta o suficiente em crianças com idades entre 2 e 4 anos. Eles relataram que o imunizante provocou uma resposta forte o suficiente em crianças de 6 meses a 2 anos. Uma terceira foi adicionada ao teste para aumentar a resposta imune.

Nenhum dado adicional foi divulgado com o anúncio. As farmacêuticas disseram que a Food and Drug Administration (FDA) — agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos —, solicitou que avançassem com um pedido devido à "necessidade urgente de saúde pública nessa população", observando que 1,6 milhão de crianças menores de 4 anos testaram positivo para o coronavírus.

"Em última análise, acreditamos que três doses da vacina serão necessárias para crianças de 6 meses a 4 anos para alcançar altos níveis de proteção contra variantes atuais e potenciais futuras", disse, Albert Bourla, executivo-chefe da Pfizer, em comunicado. "Se duas doses forem autorizadas, os pais terão a oportunidade de iniciar uma série de vacinação covid-19 para seus filhos enquanto aguardam a autorização potencial de uma terceira dose".

No final de 2021, a Pfizer e a BioNTech anunciaram que a vacina infantil seria adiada porque não evocava uma resposta imune em crianças de 2 a 4 anos equivalente aos dados em adolescentes e adultos jovens. A notícia foi um grande golpe para pais e pediatras. Adicionar uma terceira dose para aumentar o nível de proteção significava que os resultados seriam adiados até o final de março de 2022. / COM INFORMAÇÕES DO WASHINGTON POST

Estadão
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