15 de janeiro - Familiares e amigos das vítimas da chacina ocorrida em Campinas (SP) realizam uma manifestação pedindo por justiça, na região de Ouro Verde, nesta quarta-feira
Foto: Denny Cesare / Futura Press
Um grupo com cerca de 30 moradores do bairro Vida Nova, de Campinas (SP), fizeram uma passeata pedindo justiça e prisão para os autores dos disparos que culminaram na morte de 12 pessoas neste final de semana. Eles levaram cartazes com palavras de ordem e fotografias das vitimas. Os manifestantes fecharam as ruas do bairro e uma das faixas da avenida Ruy Rodrigues, principal acesso à região do Ouro Verde.
Agentes da Polícia Militar e da Guarda Municipal acompanharam o protesto, que foi pacífico. A grande maioria dos lojistas fechou as portas. Os ônibus deixaram de circular no terminal Vida Nova, temendo uma onda de vandalismo similar a ocorrida na segunda-feira. Naquele dia, três veículos do transporte coletivo foram queimados e três depredados. Cabines do terminal, vidraças e banheiros públicos também haviam sido atacados.
Os manifestantes percorreram as casas de parentes das vitimas, nas quais pararam para fazer orações. Com a movimentação, houve congestionamento nas principais vias da região e o protesto acabou acompanhado por um buzinaço. A manifestação terminou no final da tarde.
Entre a noite de domingo e madrugada de segunda, num período de quatro horas, 12 homens com idades entre 17 a 30 anos foram mortos com tiros de pistolas 380 e 9 milímetros. As vítimas receberam mais de um tiro na cabeça e no tórax.
A Polícia Civil anunciou que terminou de tomar o depoimento de parentes, vizinhos e amigos das vítimas, e que vai continuar investigando a motivação dos assassinatos na região do Ouro Verde. Testemunhas acusaram policiais militares que estariam fazendo uma retaliação pela morte de um colega. Segundo elas, os assassinos cobriam o rosto com capuzes.
14 de janeiro - O secretário estadual de Segurança de São Paulo, Fernando Grella, durante entrevista coletiva nesta terça-feira
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra
14 de janeiro - Cinco dos 12 mortos foram velados e sepultados no Cemitério dos Amarais, em Campinas
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra
14 de janeiro - Familiares e amigos acompanham o funeral de uma das vítimas
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra
14 de janeiro - Coroas de flores foram levadas para homenagear os mortos
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra
14 de janeiro - Familiares e amigos de vítimas se preparam para enterro
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra
14 de janeiro - Familiares pediram privacidade durante os enterros
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra
13 de janeiro - Segundo a polícia, metade das vítimas tem passagem por crimes como roubo e tráfico de drogas
Foto: Denny Cesare / Futura Press
13 de janeiro - Polícia aumenta efetivo nas ruas de Campinas
Foto: Denny Cesare / Futura Press
13 de janeiro - Ônibus e carro incendiados após protestos na região do terminal Vida Nova
Foto: Denny Cesare / Futura Press
15 de janeiro - Familiares e amigos das vítimas da chacina ocorrida em Campinas realizam uma manifestação pedindo por justiça, na região de Ouro Verde
Foto: Denny Cesare / Futura Press
27 de janeiro - A Polícia Civil apresentou Gullet Fernandes Oliveira, 22 anos, acusado de matar o policial Arides Luis dos Santos. Ele foi preso em Minas Gerais e transferido para Campinas
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra
27 de janeiro - Em entrevista coletiva, o diretor do Departamento de Policia Judiciária de São Paulo Interior 2 (Deinter 2), delegado Licurgo Nunes Costa, afirmou que o acusado confessou que atirou no policial para se defender
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra
29 de janeiro - Cinco policiais militares de Campinas foram detidos por uma força-tarefa formada pela Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo, Ministério Público e Polícia Civil, apontados por envolvimento na chacina
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra
30 de janeiro - O comandante do 47º Batalhão da Polícia Militar do Interior de Campinas, coronel Carlos de Carvalho Júnior, durante coletiva