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México aumenta imposto para 50% e impõe barreira dura a carros chineses importados

Decisão mira veículos a combustão, híbridos e elétricos da China; medida segue exemplo da União Europeia e pressiona indústria global

18 set 2025 - 05h59
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BYD Dolphin Mini: carro de nova energia mais vendido em agosto
BYD Dolphin Mini: carro de nova energia mais vendido em agosto
Foto: BYD / Guia do Carro

Ao contrário do Brasil, que demorou a perceber a “invasão” de carros chineses, o México acaba de elevar de 20% para 50% a alíquota do imposto importação para qualquer tipo de veículo chinês em motorização (combustão, híbrido ou elétrico). O governo afirma que os preços baixos desequilibram a concorrência e afetam os empregos de sua indústria automobilística. 

México segue padrão do Brasil e União Europeia

A China protestou e até fez ameaças ao México para pensar duas vezes antes de tomar esta decisão. De nada adiantou, pelo menos por agora. A alíquota para importação de carros no Brasil é de 35%, todavia carros elétricos e híbridos foram até isentos entre 2015 e 2023. Contudo, a BYD importou e estocou no ano passado um volume estimado de mais de 70.000 carros em poucos meses.

Novo Ora 03 BEV58 2026
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Foto: GWM/Divulgação

Observei naquele momento que nenhum outro importador iniciou um movimento para importações em massa, pois implicaria uma despesa financeira enorme e descabida. Nem mesmo outras marcas chinesas se movimentaram nesta direção.

Brasil manteve incentivos totais até 2023

O Governo Federal não deu atenção a esta distorção de mercado até julho último, quando resolveu antecipar de forma bem camarada (suaves aumentos semestrais) a volta aos 35%. Esta alíquota do imposto de importação existe no Brasil desde 1995 e nunca houve exceção.

BYD Shark Plug-in Hybrid
BYD Shark Plug-in Hybrid
Foto: BYD / Guia do Carro

Estratégia chinesa: fábricas fora da China

Note-se também que a União Europeia (UE), ainda no ano passado, também impôs alíquotas de até 45% sobre elétricos chineses importados. Logo marcas da China anunciaram a intenção de erguer fábricas em países da UE para escapar da taxação.

A BYD constrói uma unidade fabril na Hungria e promete outra na Turquia. É difícil saber de que forma o governo chinês atua internamente, mas notícias recentes dão conta de produção de veículos em excesso e isso já traz problemas.

Chevrolet Aveo 2025
Chevrolet Aveo 2025
Foto: GM/Divulgação
Guia do Carro
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