Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

400 pessoas presas num túnel: os trens da Alemanha não são mais os mesmos

A Alemanha, exemplo de modernidade ferroviária, está presa entre a lembrança de sua perfeição e a urgência de reconstruir um sistema que não funciona

14 ago 2025 - 07h09
(atualizado em 14/8/2025 às 14h27)
Compartilhar
Exibir comentários
Foto: Xataka

Vivemos de mitos e narrativas que muitas vezes não correspondem à realidade. Por exemplo, a Alemanha convive há muito tempo com a percepção externa de que seus cidadãos são muito trabalhadores, até mais que no resto da Europa (mesmo que os dados digam o contrário). Persiste também o senso comum de que são a nação das salsichas, da cerveja e da lendária pontualidade de seus trens. Mas isso não é verdade.

O colapso de um mito

Durante décadas, a Alemanha cultivou a imagem de um país onde a pontualidade ferroviária era tão parte da identidade nacional quanto a cerveja ou as salsichas. Hoje, essa imagem está desmoronando: apenas 56% dos trens de longa distância chegam dentro da margem oficial de seis minutos, uma queda significativa em relação aos 85% da década de 1990.

A situação se tornou tão grave que a Suíça vetou a passagem de trens alemães para além de sua cidade Basileia, cansada dos atrasos que afetam sua própria rede. Casos como o de um trem quebrado perto de Viena, que deixou 400 passageiros presos por seis horas em um túnel, ou o fechamento da linha Berlim-Hamburgo por nove meses para reparos, refletem o colapso de um sistema castigado por três décadas de subfinanciamento.

Entre o desgaste e a frustração

A companhia ferroviária reconhece que 80% dos atrasos se devem a uma infraestrutura obsoleta, propensa a falhas e sobrecarregada, o que torna necessárias soluções drásticas e uma modernização cara. Para os passageiros, a experiência virou um calvário diário: ...

Veja mais

Matérias relacionadas

Piloto da F1 encomenda moto sob medida e o resultado é o custom mais estranho do dia

Honda Fireblade, a moto que nasceu de um erro de tradução: seu criador nem sequer foi pra faculdade

O problema não é que o preço do óleo de um Bugatti seja caro, é que custa mais que comprar um carro zero

O CEO da Xiaomi fez algo impensável na China: disse aos seus clientes para comprarem carros da concorrência

O mistério da BRA49CC: a placa de moto "fantasma" que está quebrando o sistema de trânsito de São Paulo

Xataka
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade