Por que os corintianos não esquecem o dia 4 de julho
Sete anos atrás o Timão conquistava a América pela primeira vez e de forma invicta
Pergunte a qualquer corintiano onde ele estava no dia 4 de julho de 2012? Embora o Pacaembu estivesse lotado, provavelmente você vai descobrir que havia muito mais do que os 37.959 pagantes que marcaram presença naquela noite inesquecível para a Fiel.
Seja no estádio, em casa, no bar ou em qualquer outro lugar, para o corintiano o dia 4 de julho de 2012 demorou uma eternidade para chegar. Muito mais do que os sete dias do calendário que separaram o gol na Bombonera do “Olha o Romarinho”, que garantiu o empate contra o Boca, dos dois gols de Emerson Sheik, na vitória por 2 x 0 na volta.
Não foram os 102 anos de espera espalhados pelos rivais, porque a competição nasceu apenas em 1960. E como o Corinthians só disputou a Libertadores pela primeira vez em 1977, talvez seja mais justo dizer que foram 35 anos de fila.
Mas o fato é que o dia 4 de julho já faz parte da memória corintiana, assim como o dia 13 de outubro de 77, que colocou fim aos 23 anos sem título. Duas datas de libertação, renascimento, alívio e festa, muita festa.