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Lutas

Michael Chandler diz 'não odiar' McGregor por demora em luta no UFC

Michael Chandler deixou de lado Conor McGregor e enfrentará Charles do Bronx no UFC 309, em novembro em Nova York

30 set 2024 - 23h55
(atualizado às 23h55)
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McGregor e Chandler se encarando no TUF
McGregor e Chandler se encarando no TUF
Foto: Divulgação/Twitter The Ultimate Fighter / Esporte News Mundo

Michael Chandler deixou de lado Conor McGregor e enfrentará Charles do Bronx no UFC 309, em novembro em Nova York, encerrando ao menos por enquanto a 'novela' sobre uma luta que foi falada por mais de um ano mas que, até o presente momento, não se concretizou.

Se toda a demora e uma possível incapacidade do 'Notorious' de se comprometer a uma data a estar pronto para lutar deixou algum 'ranço' no americano, tal não deve acontecer. Em entrevista ao MMAFighting, Chandler disse não ter qualquer tipo de 'ódio' do irlandês e que toda a situação que passou foi por 'vontade própria'

- Não culpo o Conor por nada disso. Falando sério… Quem vê de fora pode imaginar 'esse cara odeia o Conor, ele fez isso e aquilo com ele, o UFC fez isso com ele… '. Quem fez essas coisas fui eu. A qualquer hora, eu poderia falar com eles e pedir para lutar contra outra pessoa. E eu também, em qualquer momento, poderia dizer que estou de saco cheio. Poderia dizer que me cansei e que quero outra coisa. Quem me colocou nesta posição fui eu mesmo - declarou o lutador.

- Se eu quero bater no Conor e vencê-lo? Sim, mas quero fazer isto dentro de algo competitivo e acho que ainda iremos fazê-lo. Não tenho ódio nenhum dele. Eu causei isto, fui eu quem escolhi este caminho. E este caminho me leva agora a 16 de novembro, na maior luta da minha vida - completou Chandler.

O mais perto que Michael Chandler teve de encarar McGregor veio em junho, quando ambos deveriam se enfrentar no UFC 303, em Las Vegas. A luta foi cancelada, no entanto, por conta de um problema em um dos dedos do pé do irlandês, sendo mais um capítulo de uma saga que envolveu especialmente o irlandês em várias questões, desde antidoping até mesmo o prosseguimento de sua carreira. E o cancelamento causou ainda mais questões, as quais o americano não deseja pensar muito neste momento.

- Não tenho qualquer arrependimento porque acho que assim é que deveria. Se eu quisesse, poderia ficar com tantos 'e ses' e dizer que eu poderia ter feito diferente ou as coisas deveriam ter sido diferentes. Estou em paz comigo mesmo. Daqui a 59 dias, enfrentarei Charles do Bronx no co-main event de Jon Jones e Stipe Miocic, que pode ser a última luta de ambos. na arena mais icônica do mundo (Madison Square Garden). Não é o Conor, mas é um baita prêmio de consolação. Sem arrependimentos - comentou.

Esporte News Mundo
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