Luciano Huck é acusado de plágio e enfrenta processo milionário
Com exclusividade, a colune Daniel Nascimento, de O Dia, acessou detalhes sobre um sério processo envolvendo Luciano Huck.
A coluna Daniel Nascimento acessou com exclusividade detalhes de uma ação judicial que coloca Luciano Huck no centro de uma acusação de plágio e violação de direitos autorais envolvendo o filme Na Quebrada. O autor do processo pede indenização de R$ 300 mil, sendo R$ 100 mil por danos morais e R$ 200 mil por danos materiais, alegando uso indevido de uma narrativa de sua autoria.
Segundo os autos, trata-se de uma Ação Declaratória de Reconhecimento da Propriedade Intelectual e Condenatória movida por Nelson Manoel, que afirma ser o criador da história original que teria servido de base para o longa-metragem. Ele sustenta que o enredo foi construído a partir de sua trajetória pessoal e experiências autobiográficas. O processo cita ainda uma reportagem de 2014 na qual o diretor do filme, Fernando Grostein Andrade, irmão de Huck, relata entrevistas com alunos do Instituto Criar, organização fundada pelo apresentador. Nelson afirma ter sido aluno da instituição e que a obra teria sido inspirada diretamente em sua história.
O autor alega que nunca recebeu reconhecimento formal ou qualquer remuneração pelos direitos morais e patrimoniais, além de afirmar que não houve contrato de cessão ou licença autorizando o uso do conteúdo. Apesar da ampla exploração comercial do filme, exibido em salas de cinema, plataformas de streaming e na televisão, ele diz ter recebido apenas brindes simbólicos. O processo também aponta que houve tentativa de acordo extrajudicial sem sucesso. Além de Luciano Huck, são réus na ação Fernando Grostein Andrade e as empresas envolvidas na produção e distribuição do filme.