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Liga dos Campeões

Uefa apresenta às Ligas Europeias projeto de uma nova Liga dos Campeões

Torneio europeu de clubes pode ter sistema de acesso e rebaixamento a partir de 2024

8 mai 2019 - 18h08
(atualizado às 18h24)
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Em uma reunião entre dirigentes de clubes e da Uefa, em Nyon, na Suíça, a entidade apresentou nesta quarta-feira uma proposta à European Leagues, a Associação de Ligas Profissionais, que prevê um sistema de acesso e rebaixamento de divisão nas competições europeias a partir de 2024, de acordo com o presidente da associação das ligas europeias, Lars-Christer Olsson.

A proposta, disse Olsson, é semelhante à previamente apresentada pela ECA (Associação Europeia de Clubes, na sigla em inglês), na qual o seu organismo publicamente tem rejeitado nos últimos dias.

"No sistema apresentado, há ideias sobre acesso e descenso. É um sistema diferente do que temos hoje, mas não vou entrar em mais detalhes", afirmou o presidente das ligas europeias após a reunião com a Uefa, revelando ainda que a proposta da entidade prevê a possibilidade de aumento do número de clubes na Liga dos Campeões.

A Uefa não tem dado quaisquer detalhes sobre os seus planos, dizendo que as ideias atuais são apenas um "brainstorming" (discussão de ideias), deixando a decisão final apenas para o próximo ano. "Nenhuma decisão foi tomada. Até o momento são apenas ideias e opiniões", explicou o presidente da entidade, o esloveno Aleksander Ceferin, em nota oficial.

Olsson reafirmou que um sistema de acesso e rebaixamento implicaria que determinados clubes pudessem permanecer na competição europeia independentemente do seu desempenho no seu campeonato (mesmo que ficasse, por exemplo, em 10.º lugar no seu torneio nacional). E que esta era a única "proposta de fato até ao momento". Mas "é a que é apoiada por um número limitado de clubes", ou seja, em tudo parecida com a da ECA, apresentada pelo italiano Andre Agnelli, também presidente da Juventus.

Já Javier Tebas, presidente de Liga Espanhola (LFP, na sigla em espanhol), disse que os planos apresentados nesta quarta-feira são "bastante parecidos aos que criticamos anteriormente". E revelou ter a esperança de "alterar tudo o que foi apresentado", argumentando que os que apoiam esta proposta "são os mesmos 20 clubes de sempre, que querem todo o poder".

Estadão
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