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Blog The Speaker

O que aprendi depois de ministrar 1200 cursos de oratória?

Hoje resolvi compartilhar com vocês algumas reflexões e ensinamentos que adquiri ao longo da minha trajetória na The Speaker.

18 jun 2018 - 10h06
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Olá, Speakers! Tudo bem?

Hoje resolvi compartilhar com vocês algumas reflexões e ensinamentos que adquiri ao longo da minha trajetória na The Speaker.

Desde que decidi dedicar a minha vida para auxiliar os outros a comunicarem melhor, já ministrei mais de 1200 cursos e treinamentos de oratória. É isso mesmo, Speakers! São mais de 1200 cursos, cada um com suas particularidades, suas histórias, logros e dificuldades.

Nesse caminho, é muito gratificante ver meus clientes se tornando bons comunicadores e mudando suas próprias vidas através do poder de se expressar com clareza e eficácia.

Embora cada aluno seja único e tenha perfis diferentes, há algumas similaridades que percebi e que podem ser muito úteis para quem está começando a aprender mais sobre oratória. Por isso, no artigo de hoje, vou compartilhar com vocês o que aprendi depois de ministrar 1200 cursos de oratória. Confira!

Foto: Shutterstock

O medo de falar em público é, na verdade, falta de preparo

Aqui no Brasil, as pessoas fazem apresentações em público sem nunca terem recebido treinamentos para isso. As escolas e as universidades ainda não dão a devida importância para a oratória e os alunos acabam se formando com pouca ou nenhuma base no que se refere a esse aspecto.

Dessa forma, quando precisam estar em frente ao público, as pessoas simplesmente travam. Como não sabem as técnicas de oratória, têm muitas dificuldades de elaborar o raciocínio, gesticular, trabalhar a voz e falar de uma forma assertiva.

Costumo dizer que essa situação é similar a quando alguém quer dirigir um automóvel sem nunca ter feito aulas na autoescola. O medo e o nervosismo que acontecem nesse caso é o mesmo de quem tem que falar em público sem ter sido devidamente treinado para isso.

Sendo assim, uma das coisas que aprendi ao ministrar tantos cursos de oratória é que 70% a 80% do medo de falar em público são, na verdade, falta de preparo. Portanto, esse medo pode ser controlado através de informação, prática e capacitação.

Decorar não é o caminho para uma boa apresentação em público

É muito comum que as pessoas pensem em decorar seus discursos ou falas com a intenção de terem ótimas apresentações em público. No entanto, esse não é o caminho para uma boa apresentação.

Ao decorarem as suas falas, os comunicadores acabam muito preocupados em se lembrar de tudo o que planejaram e se tornam pouco espontâneos, incapazes de perceber as reações do público e de interagir com elas.

A falsa necessidade de decorar as falas exatamente como o que foi planejado é um erro que prejudica bastante a performance em apresentações. Existem técnicas de organização de raciocínio que, sem a menor sombra de dúvidas, são muito mais eficazes.

Muita gente se preocupa mais com O QUE falar do que COMO falar

Hoje, já não é segredo para ninguém que COMO falamos é tão importante quanto O QUE falamos. Eu posso ter uma ideia fantástica, mas, se não souber como expressar essa ideia, dificilmente conseguirei fazer alguma diferença no mundo.

O conteúdo é, sim, elemento essencial de qualquer apresentação em público, no entanto, o que mais vi nos meus clientes durante todos esses anos é que existem pessoas que dominam muito bem os assuntos dos quais têm que falar em suas apresentações, mas que, por não conhecerem as técnicas de oratória, não conseguem transmitir tudo o que sabem como gostariam.

Nesse sentido, entra a necessidade de fazer ensaios antes das apresentações. Quando eu falo em ensaios, me refiro a práticas reais: não só pensar na cabeça como transmitir o conteúdo, mas, sim, falar em voz alta, como se estivesse na apresentação.

Praticar com um amigo ou um familiar e fazer gravações da sua própria fala são técnicas importantes e que fazem a diferença nas apresentações em público.

Hoje, as pessoas estão muito preocupadas em falar e pouco em ouvir

Engana-se (e muito) quem pensa que oratória é apenas falar, sem a menor necessidade de escutar os outros. Na comunicação, ouvir é parte importante do processo e é uma das chaves para que possamos ter boas apresentações em público.

Antes de preparar o conteúdo da apresentação, é preciso fazer perguntas sobre o público: quantas pessoas estarão na plateia? Qual é o perfil dessas pessoas quanto a gênero, idade, escolaridade? Elas já assistiram palestras similares à minha?

Além disso, é importante conhecer detalhes do espaço onde será a apresentação, certificando-se sobre quais elementos técnicos estarão à disposição (microfone, notebook, projetores, etc).

Outro cuidado essencial (e que quase ninguém tem) é conhecer a programação do evento, sabendo qual será o tema abordado antes e depois da sua apresentação. Às vezes, os clientes vêm até mim e me dizem que suas palestras foram idênticas às anteriores. Horrível, não é?

Bem, Speakers, esses são alguns dos muitos ensinamentos que aprendi depois de ministrar mais de 1200 cursos de oratória. Espero que vocês tenham gostado!

Até a próxima!

Fonte:

www.thespeaker.com.br

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