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Total está entre empresas que buscam força maior em contratos com EDF, dizem fontes

6 abr 2020 - 09h44
(atualizado às 13h48)
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A petroleira francesa Total está entre diversos fornecedores de energia que tentaram declarar força maior em contratos de compra de energia nuclear junto à EDF, disseram fontes, à medida que o surto de coronavírus levou os preços do mercado francês de eletricidade a níveis muito abaixo dos contratos existentes.

Logo da petroleira Total em posto de combustíveis em Paris, França 
06/02/2020
REUTERS/Gonzalo Fuentes
Logo da petroleira Total em posto de combustíveis em Paris, França 06/02/2020 REUTERS/Gonzalo Fuentes
Foto: Reuters

O órgão regulador do mercado de energia da França, CRE, disse na semana passada que havia rejeitado pedidos de vários fornecedores de energia não identificados para ativar a cláusula de força maior nos chamados contratos ARENH, que lhes permitem comprar a energia nuclear da EDF a um preço fixo.

O CRE não disse quais fornecedores declararam força maior, mas três fontes disseram à Reuters que a Total, maior rival da EDF no mercado de varejo de energia da França, liderou o movimento.

A EDF e a Total não quiseram comentar.

Um porta-voz da Engie, outra grande participante do mercado francês de eletricidade, disse que a empresa não declarou força maior em seu contrato com a ARENH.

Sob o chamado mecanismo ARENH, criado em 2011 para promover a concorrência, os rivais da EDF podem comprar até 100 terawatt-hora (TWh), ou cerca de um quarto de sua produção nuclear anual, a um preço fixo de 42 euros (46,29 dólares) por megawatt-hora (MWh).

A EDF, controlada pelo Estado, opera os 58 reatores nucleares da França, que representam cerca de 75% das necessidades de eletricidade do país.

Durante o leilão anual em novembro passado, os altos preços da energia no mercado atacadista europeu geraram forte demanda pelo mecanismo ARENH para entrega em 2020.

Mas o surto de coronavírus e um confinamento geral ordenado pelo governo para conter sua propagação levaram a uma queda acentuada na demanda de eletricidade, de entre 15% e 20%, segundo a operadora francesa da rede elétrica RTE.

Devido à queda no consumo de energia, os preços no atacado estão longe dos 42 euros/MWh pagos pelo contrato ARENH.

Um contrato de energia de carga básica da França para entrega em junho está sendo negociado a 20,40 euros/MWh, enquanto o contrato para o terceiro trimestre estava em 26,20 euros/MWh.

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