Reeves abre caminho para aumentos de impostos em seu próximo orçamento do Reino Unido
A ministra das Finanças britânica, Rachel Reeves, abriu caminho nesta terça-feira para amplos aumentos de impostos a fim de evitar um retorno à "austeridade", enquadrando seu segundo orçamento anual como uma das "escolhas difíceis" para proteger os gastos públicos e, ao mesmo tempo, reduzir a dívida do Reino Unido.
Em um discurso incomum para um ministro de Finanças fazer apenas três semanas antes de apresentar o orçamento, Reeves definiu o difícil cenário econômico com o qual está lutando, apontando para os altos níveis de endividamento, a baixa produtividade e a inflação persistente.
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Isso significa, segundo ela, que o governo provavelmente terá que fazer "escolhas difíceis" no orçamento de 26 de novembro, que forçarão "todos aqui a contribuir" para garantir empregos e o futuro dos setores de saúde e educação, que ela descreveu como as prioridades da nação.
"Ao tomar minhas decisões sobre impostos e gastos, farei o que for necessário para proteger as famílias da inflação e taxa de juros altas... para proteger nossos serviços públicos de um retorno à austeridade", disse ela em uma coletiva de imprensa.
"Entendo a necessidade de respostas fáceis. Os políticos dos últimos anos se tornaram viciados em gastar dinheiro com soluções de curto prazo, em vez de fazer planos econômicos de longo prazo. Eles foram irresponsáveis naquela época, e aqueles que continuam a insistir em respostas fáceis são irresponsáveis agora."
Suas palavras, que colocam firmemente a culpa pela situação da economia nos governos conservadores anteriores, sugerem que o governo trabalhista pode quebrar o manifesto eleitoral do partido de não aumentar impostos.
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