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Ibovespa avança 2% com esperanças sobre alívio em quarentenas e medicamento contra coronavírus

17 abr 2020 - 10h54
(atualizado às 11h03)
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A bolsa paulista começava a sexta-feira com fortes ganhos, após duas sessões de queda, embalada pelo viés de alta nas praças acionárias no exterior, em meio a esperanças relacionadas a alívio nas medidas de confinamento em razão do Covid-19, bem como de avanço no desenvolvimento de medicamento contra o vírus.

Telão mostra flutuações do mercado na bolsa paulista
21/03/2019
REUTERS/Nacho Doce
Telão mostra flutuações do mercado na bolsa paulista 21/03/2019 REUTERS/Nacho Doce
Foto: Reuters

Às 10:23, o Ibovespa subia 2,16 %, a 79.495,32 pontos.

O presidente dos EUA, Donald Trump, apresentou na véspera planos para reabrir a economia após bloqueios para conter a disseminação do Covid-19, que já matou mais de 32,6 mil norte-americanos. Ele argumentou que uma paralisação prolongada pode ser profundamente prejudicial à economia.

Investidores também repercutem notícia publicada na véspera detalhando dados encorajadores sobre um medicamento para potencialmente tratar o Covid-19. O futuro do S&P 500 avançava 2,5%.

Ainda na cena externa, o PIB chinês recuou 6,8% entre janeiro e março na comparação com o ano anterior, mostraram dados oficiais nesta sexta-feira, contra expectativa de analistas de queda de 6,5%, na primeira contração da segunda maior economia do mundo desde ao menos 1992.

Mas o lado bom foi uma queda muito menor do que a esperada na produção industrial de março - recuou 1,1% na comparação com o ano anterior, contra expectativa de contração de 7,3%.

Na véspera, o Ibovespa caiu 1,29%, a 77.811,85 pontos.

Para a equipe do BTG Pactual, contudo, apesar de toda a recuperação vista nos últimos dias, a palavra de ordem continua sendo de cautela, já que em breve haverá notícias mais apuradas do lado econômico, incluindo a piora do quadro fiscal.

"Quanto à renda variável, o cenário ainda está muito incerto", afirma nota enviada pela área de gestão do banco, citando dificuldade de analistas projetarem qualquer expectativa de lucros, geração de caixa e endividamento das empresas (dentre diversas outras métricas).

"O julgamento de barato ou caro do Ibovespa fica mais difícil, por falta de fundamentos."

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