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IA deve avançar integrada à rotina das empresas em 2026

Avanço da inteligência artificial será guiado pela forma como a tecnologia se integra ao dia a dia das empresas

20 dez 2025 - 15h42
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Resumo
A inteligência artificial em 2026 deverá se integrar de forma estratégica ao cotidiano corporativo, com destaque para automações invisíveis, protocolos conectivos e ecossistemas de IA, demandando foco em cultura organizacional e ética para maior eficiência.
Foto: Freepik

A inteligência artificial chega a 2026 consolidada como um dos principais vetores da transformação digital no ambiente corporativo brasileiro. Após um período marcado por testes pontuais e projetos-piloto, empresas passam a enfrentar o desafio de escalar o uso da tecnologia, integrando sistemas, dados e processos de forma estruturada para ampliar produtividade e eficiência.

Segundo Herman Bessler, CEO e cofundador da Templo, empresa pioneira no desenvolvimento de soluções de inteligência artificial para negócios, o próximo estágio da adoção de IA será caracterizado menos pela sofisticação isolada dos modelos e mais pela incorporação da tecnologia às rotinas operacionais. Para ele, a tendência é que a IA deixe de ser uma ferramenta externa e passe a atuar de forma integrada aos fluxos internos das organizações.  “O ano de 2026 inaugura o período em que a IA deixa de ser uma ferramenta externa para se tornar parte invisível da operação”, afirma.

Entre as principais tendências apontadas para 2026 está a expansão dos MCPs (Model Context Protocols), protocolos que permitem que sistemas de IA se conectem diretamente a plataformas corporativas, bancos de dados e softwares de gestão, executando ações dentro desses ambientes. A mudança reduz a dependência de interações manuais e posiciona a IA como parte do próprio processo de trabalho.

Outra frente de avanço são os chamados workflows de agentes, automações capazes de conduzir processos completos — do início ao fim — com mínima intervenção humana. Esses fluxos tendem a se conectar a ferramentas corporativas amplamente utilizadas, como Trello e Notion, além de sistemas integrados de gestão empresarial (ERPs). Também ganha espaço a formação de ecossistemas corporativos de IA, que concentram modelos, bibliotecas, treinamentos e automações em um único ambiente.

Bessler avalia que o impacto da tecnologia não será apenas técnico. Projetos que desconsiderarem aspectos como cultura organizacional, capacitação de equipes e modelos de incentivo tendem a apresentar baixa eficiência e desperdício de recursos. A expectativa é de que a redução da fricção no uso da IA leve a um novo patamar de produtividade, com automações operando de forma quase invisível para o usuário final.

No campo tecnológico, a aceleração deve vir principalmente da arquitetura de orquestração, e não apenas da evolução dos modelos de linguagem. A consolidação de soluções multimodais também é apontada como fator relevante, com destaque para o Gemini, do Google, impulsionado por infraestrutura própria e investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento.

Para 2026, o especialista indica que empresas precisarão mapear casos de uso concretos, adotar métricas orientadas a resultados e estabelecer diretrizes claras sobre impactos no trabalho, ética e governança. Nesse cenário, a capacidade de orquestrar processos com IA, e não apenas operar ferramentas isoladas, tende a se tornar um diferencial competitivo no mercado brasileiro.

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