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EUA compram pesos e fecham com o BC da Argentina linha de socorro de US$ 20 bi no câmbio

Secretário do Tesouro diz que 'o sucesso da agenda de reformas da Argentina é de importância sistêmica' e que uma economia argentina 'forte e estável' é do interesse dos EUA

9 out 2025 - 16h35
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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, confirmou nesta quinta-feira, 9, que o governo americano comprou diretamente pesos argentinos e concluiu um acordo de swap cambial de US$ 20 bilhões com o Banco Central da Argentina (BCRA). A informação foi divulgada em publicação no X, após quatro dias de reuniões em Washington com o ministro da Economia argentino, Luis Caputo.

Segundo Bessent, "a Argentina enfrenta um momento de aguda falta de liquidez", mas "a comunidade internacional, incluindo o Fundo Monetário Internacional (FMI), está unida em apoio à Argentina e à sua estratégia fiscal prudente". Ele destacou, no entanto, que "somente os Estados Unidos podem agir rapidamente. E nós agiremos".

Na mensagem, o secretário afirmou que "o Tesouro dos EUA está preparado, de forma imediata, para tomar todas as medidas excepcionais necessárias para garantir a estabilidade dos mercados". O pacote de ações inclui o swap cambial (saiba mais abaixo), avaliado em US$ 20 bilhões, e a compra direta de pesos, operação inédita entre os dois países. O peso argentino vem sendo pressionado em meio a um cenário interno desafiador para a política econômica do governo Milei.

O que é o o swap cambial

Essa operação é usada como uma forma de proteção — conhecida como hedge — contra a volatilidade do câmbio. Por meio do swap, o Banco Central atua para evitar movimentos disfuncionais no mercado cambial, reduzindo a pressão sobre o dólar e oferecendo mais previsibilidade a investidores e empresas.

Bessent também ressaltou o apoio de Washington ao governo de Javier Milei, afirmando que a liderança "America First" do presidente Donald Trump está comprometida em "fortalecer aliados que acolhem o comércio justo e o investimento americano".

O secretário disse ainda ver otimismo com o programa econômico de Milei e o compromisso do país com o FMI. "As políticas argentinas, quando ancoradas na disciplina fiscal, são sólidas. Sua banda cambial permanece adequada", afirmou.

Por fim, Bessent declarou que "o sucesso da agenda de reformas da Argentina é de importância sistêmica" e que uma economia argentina "forte e estável" é do interesse estratégico dos Estados Unidos.

Estadão
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