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Ao trocar pastilhas, discos de freio precisam de verificação

15 ago 2013 - 07h12
(atualizado às 07h12)
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As pastilhas são as peças mais conhecidas e mais cuidadas pelos motoristas do sistema de freio dos carros. Mas nada adianta elas estarem em boas condições se seus pares, os discos, estiverem finos demais ou com o desgaste irregular.

Fixado na roda do veículo, o disco de freio tem a função de reduzir o movimento giratório da roda ao receber o atrito das pastilhas. Durante a frenagem ele suporta altas temperaturas. O uso de discos de freio com espessura abaixo do mínimo especificado pelo fabricante do veículo poderá ocasionar sérios problemas.

Riscos

O principal deles é o maior risco de superaquecimento dos freios devido à menor quantidade de material. O disco ainda pode empenar, trincar ou até quebrar totalmente. Além disso, há chance de travamento da pinça de freio, que é a peça que empurra a pastilha contra o disco. Em qualquer uma dessas situações, o motorista terá dificuldade de parar o carro.

Por isso, quando o motorista trocar as pastilhas precisa também checar a condição dos discos. Eles podem ser retificados, mas não podem ter espessura mais fina do que o recomendado pelo fabricante. Se há necessidade de trocá-los, é preciso substituir o par.

O desgaste no disco costuma acontecer devido à troca tardia da pastilha. Para evitar esse problema, é recomendado trocá-la quando o material de atrito estiver abaixo de 3 milímetros, explica André Brezolin, engenheiro da  Fras-le. Ele diz ainda que todo o sistema de freio deve ser revisado a cada 10 mil quilômetros.

Fonte: Canarinho Press
Fonte: Terra
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