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Brasil tem nova melhora na demanda por transporte rodoviário de cargas, diz pesquisa

12 mai 2020 - 15h32
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O Brasil voltou a registrar uma leve melhora na demanda por transportes rodoviários de cargas na semana até 10 de maio, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira pela NTC&Logística, que passou a verificar uma queda de 40,47% em relação aos níveis anteriores à pandemia de coronavírus.

Caminhões descarregam mantimentos em ONG no Rio de Janeiro (RJ) em meio à pandemia de coronavírus 
17/04/2020
REUTERS/Ricardo Moraes
Caminhões descarregam mantimentos em ONG no Rio de Janeiro (RJ) em meio à pandemia de coronavírus 17/04/2020 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

Na semana anterior, até 3 de maio, a sondagem da associação de empresas apontava queda de 41,41% na demanda geral pelo transporte desde o início da crise sanitária.

Essa é a terceira semana consecutiva de melhoras no índice, que contabiliza a demanda desde meados de março.

O auge da queda, antes da sequência de modestas altas, foi registrado na semana entre 13 e 19 de abril, quando havia um recuo de 45,2% em relação ao período pré-coronavírus.

Apesar da melhora na demanda, o novo levantamento voltou a indicar um aumento no percentual de empresas que tiveram queda no faturamento em função da pandemia, passando de 86% na pesquisa anterior para 88% na atual. O índice chegou a 90% no final de abril.

Para cargas fracionadas, que contêm pequenos volumes, a sondagem mostrou que a queda de demanda atingiu 39,60%, melhora de 3,5 pontos percentuais na comparação semanal.

Já para cargas lotação, que ocupam toda a capacidade dos veículos e são utilizadas especialmente nos segmentos industriais e agrícolas, a retração até a última semana atingia 41,12%, piora de 1 ponto ante a pesquisa passada, disse a NTC&Logística.

Os setores farmacêutico (baixa de 10,50%) e de químicos e agroquímicos (-14,87%) apresentam as menores quedas de demanda desde o início da pandemia, segundo o levantamento.

O agronegócio possui queda de 22,24%, o que indica uma melhora de 1 ponto em relação à semana anterior, embora tenha perdido sua posição de segundo setor menos afetado pela crise.

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