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BNDES terá programa para restauração florestal em terras indígenas de MT, TO e MA

Novo edital, em parceria com Fundação Bunge e a Agrícola Alvorada, prevê também ações de estímulo à agricultura familiar indígena

10 out 2025 - 11h32
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BRASÍLIA - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta sexta-feira, 10, um novo edital com R$ 10 milhões para projetos para restauração florestal em terras indígenas no âmbito do Floresta Viva, informou o banco em nota. A chamada alcança uma área potencial de 61 terras indígenas em Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. O edital será em parceria entre o BNDES, a Fundação Bunge e a Agrícola Alvorada S/A.

As propostas selecionadas pelo edital terão recursos não reembolsáveis, com aporte pelo BNDES (50%), Fundação Bunge (40%) e Agrícola Alvorada (10%). Os projetos terão apoio ainda para gestão e certificação de carbono. Em nota, o BNDES informou que a implantação dos projetos vai contribuir para o Arco da Restauração, iniciativa do BNDES e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) que visa a recuperar áreas degradadas no bioma Amazônia.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Além da restauração ambiental, o BNDES destacou que estão previstas ainda ações de estímulo à agricultura familiar indígena, com o uso de sistemas agroflorestais. "O BNDES tem usado diversos instrumentos para apoiar a conservação e restauro dos biomas brasileiros", observou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. "Este edital do Floresta Viva apoia projetos que recuperam áreas degradadas em uma zona de transição entre a Amazônia e o Cerrado, que é crucial para a regulação hídrica e para a estabilidade do clima na região."

Para o vice-presidente de agronegócio e country manager da Bunge no Brasil, Rossano de Angelis Junior, a parceria com o BNDES reforça o compromisso com uma agricultura sustentável. "Ao unirmos esforços, ampliamos o impacto das nossas ações voltadas à restauração e à adoção de práticas regenerativas no campo. Por meio do projeto Semêa, que faz parte do nosso programa de Agricultura Regenerativa, incluímos não somente os grandes produtores, mas também pequenos agricultores e povos tradicionais nas boas práticas por uma economia de baixo carbono", afirmou na nota.

O Floresta Viva já mobilizou R$ 358 milhões em 13 editais e mais de 80 projetos aprovados ou em vias de aprovação, segundo o BNDES. Estes recursos vão permitir restauração de mais de 10 mil hectares de áreas degradadas em biomas brasileiros.

Estadão
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