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BNDES apoia Aena com R$ 4,64 bi para ampliar e modernizar Congonhas e mais dez aeroportos no País

Aporte de R$ 2 bilhões em Congonhas prevê novo terminal de passageiros, ampliação do pátio de aeronaves, aumento no número de pontes de embarque e expansão da área comercial

1 dez 2025 - 08h37
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RIO - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou a aprovação de um apoio financeiro de R$ 4,64 bilhões para investimentos na ampliação, modernização e manutenção de 11 aeroportos administrados pela operadora aeroportuária Aena no Brasil.

Os recursos serão empregados nos aeroportos de :

  • Congonhas (São Paulo/SP)
  • Campo Grande (MS)
  • Ponta Porã (MS)
  • Corumbá (MS)
  • Santarém (PA)
  • Marabá (PA)
  • Carajás (PA)
  • Altamira (PA)
  • Uberlândia (MG)
  • Uberaba (MG)
  • Montes Claros (MG)

O apoio financeiro incluiu uma oferta pública de emissão de debêntures coordenada pelo BNDES em sindicato com o Santander, totalizando R$ 5,3 bilhões. Além da subscrição de debêntures, que contou com R$ 4,24 bilhões do BNDES, o banco de fomento aprovou ainda um financiamento de R$ 400 milhões para a companhia através da linha Finem.

"O apoio do BNDES é resultado da determinação do governo do presidente Lula de ampliar o número de passageiros nos aeroportos do País, garantindo a qualidade do atendimento e o conforto, tendo em vista que o número vem crescendo com a expansão sustentada da economia. Em 2024, os 11 aeroportos movimentaram 27,5 milhões de pessoas, representando 12,8% do total de passageiros nos aeroportos brasileiros", declarou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota à imprensa.

O Aeroporto de Congonhas concentrará a maior fatia dos recursos investidos, R$ 2 bilhões. O aporte prevê a construção de um novo terminal de passageiros, ampliação do pátio de aeronaves com investimentos na eficiência operacional, aumento no número de pontes de embarque de 12 para 19 e expansão da área comercial em mais de 20 mil m². Segundo o banco de fomento, a Aena estima a geração de mais de 2 mil empregos diretos e indiretos durante as obras, e 700 novas vagas após as melhorias.

"Os recursos permitirão a execução da Fase I-B das concessões, que compreende a ampliação e a adequação dos aeroportos para o atendimento às especificações mínimas de infraestrutura, para o aumento de capacidade operacional e para melhorias estruturais e de sustentabilidade. Nessa fase, estão os principais investimentos da concessão. O prazo para a conclusão é junho de 2028, no caso do Aeroporto de Congonhas, e junho de 2026, para os demais aeroportos", informou o BNDES, em nota.

A modelagem do projeto prevê que o pagamento do financiamento seja efetivado com o fluxo de receitas do projeto, permitindo ainda que a Aena possa refinanciar a dívida "em condições potencialmente melhores, com a mudança no custo financeiro (repricing)" após a conclusão das obras, frisou o banco de fomento. O mecanismo tem como objetivo permitir uma potencial redução do custo da dívida, eliminar o risco de rolagem e garantir a captação de recursos financeiros de longo prazo do projeto.

Estadão
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