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Após 15 anos, geladeiras ganham novo selo de eficiência energética do Inmetro

Meta é, em um primeiro momento, tornar os produtos até 30% mais econômicos que os atuais; medida ocorre em meio à uma das piores crises hídricas da história do País

5 ago 2021 - 05h16
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Após 15 anos em vigor, e tido como ultrapassado por órgãos de defesa do consumidor, o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) para refrigeradores vendidos no Brasil será atualizado e os novos produtos terão de ser, numa primeira fase, até 30% mais econômicos que os atuais e até 61% na última fase, a partir do fim de 2030. A medida ocorre num momento em que o País passa por uma crise hídrica que pode levar à adoção de medidas de racionamento de energia.

A portaria de n° 332/2021 com as novas normas foi publicada nesta quarta-feira, 4, no Diário Oficial da União. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) calcula em R$ 32,2 bilhões a economia acumulada com energia até 2035. O processo de atualização ocorrerá em três fases, entre 1º de julho de 2022 e 31 de dezembro de 2030.

As fabricantes de geladeiras preveem R$ 300 milhões em investimentos nos próximos anos para adaptarem as linhas de produção para atender as novas normas, informa a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). Dependendo da adesão dos consumidores aos produtos mais eficientes, que deverão ficar mais caros, o montante pode ser maior.

Estadão
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