Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Quem é o delegado que amputou a perna após megaoperação? Rapaz foi baleado pelo CV

Delegado amputou a perna após ser baleado por membro do Comando Vermelho em megaoperação; veja

31 out 2025 - 12h24
(atualizado às 13h33)
Compartilhar
Exibir comentários

Além das 121 pessoas mortas na megaoperação, alguns policiais e membros das autoridades foram feridos e mortos durante a trocação de tiro. Foi o caso do delegado assistente da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Bernardo Leal Annes Dias, que foi baleado durante o confronto e precisou amputar a perna em uma cirurgia de emergência.

Em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (30), o secretário da Policia Militar do Rio de Janeiro, coronel Marcelo de Menezes, informou que Bernardo está internado em estado grave.

Um vídeo que está circulando nas redes sociais mostra o momento que o delegado foi socorrido pelos colegas de equipe. Assim que chegou no hospital, os médicos realizaram a cirurgia de emergência e conseguiram preservar sua vida, mas foi necessário amputar a perna ferida.

Quem é Bernardo Leal Annes Dias?

Bernardo Leal Annes Dias, investigador da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), é reconhecido pela longa trajetória no combate ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Com perfil operacional e ampla experiência em campo, ele participou de importantes investigações que revelaram o avanço de facções nas comunidades da capital fluminense.

Durante a Operação Contenção, Bernardo atuava na linha de frente da equipe responsável por perseguir líderes do Comando Vermelho. Após ser gravemente ferido na ação, o HemoRio iniciou uma campanha de doação de sangue em seu nome, ressaltando que o apoio da população é fundamental para sua recuperação.

Foto: Mais Novela

A megaoperação

A "Operação Contenção", realizada nos Complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, entrou para a história como a ação policial mais letal do país, superando até o massacre do Carandiru, em 1992. Ao todo, 134 pessoas morreram e mais de 50 foram presas durante a ofensiva que envolveu cerca de 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar, com apoio de blindados e helicópteros.

Segundo as autoridades, o objetivo era cumprir mandados contra líderes do Comando Vermelho, mas a operação se transformou em uma verdadeira guerra urbana, com intensos tiroteios, casas invadidas e moradores aterrorizados pela violência.

Mais Novela
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade