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Especialista em segurança pública associada à Globo sofre ataques por aparência e discurso

Jacqueline Muniz discute com delegado ao vivo e denuncia “campanha de ódio” na internet

2 nov 2025 - 12h02
(atualizado às 12h02)
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Desde que apareceu na TV para analisar a megaoperação contra o crime organizado em comunidades cariocas, a antropóloga Jacqueline Muniz virou alvo de críticas e deboches.

O cabelo tingido de laranja virou motivo de chacota em incontáveis posts nas redes sociais. Piadas homofóbicas tentam desqualificá-la. Com intuito pejorativo, a acadêmica é apresentada como “especialista em segurança da Globo”.

Nota-se explícita tentativa de associá-la ao discurso progressista da maioria dos jornalistas da emissora e também dos apresentadores e comentaristas da GloboNews, onde a cobertura condena a ação que resultou em dezenas de mortes, inclusive a de quatro policiais.

A professora do Departamento de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF) já foi entrevistada algumas vezes nos canais da família Marinho. Em 2018, por exemplo, esteve no estúdio para analisar a intervenção federal no Rio. 

Desta vez, ela também surgiu na tela do SBT, TV Fórum e Telesur da Venezuela.

Uma declaração controversa de Jacqueline Muniz aumentou a hostilidade e as ironias. “O criminoso tá com o fuzil na mão, ele é facilmente rendido por uma pistola, até por uma pedra na cabeça. Enquanto ele tá tentando levantar o fuzil e colocar o fuzil para atirar, alguém joga uma pedra e já derrubou o sujeito”, disse em entrevista após a megaoperação.

No canal do apresentador Paulo Mathias, a professora protagonizou um bate-boca com o deputado federal Delegado Palumbo (MDB-SP).

Ela o chamou de “robô de Nikolas”, em referência ao deputado federal e midiático da direita Nikolas Ferreira (PL-MG). O policial a acusou de ter conhecimento apenas teórico, mostrou sua arma e disse que Jacqueline fala sobre segurança pública sem nunca ter enfrentado o crime nas ruas e comunidades.

Paulo Mathias precisou intervir quando o clima pesou, com os dois debatedores se provocando ao mesmo tempo.

Em perfil no Twitter, a professora afirmou ser alvo de “campanha de ódio e violência” orquestrada por “arautos da covardia digital”.

O espaço da coluna está aberto a todos os citados.

A professora Jacqueline Muniz em participações na TV: tentativa de ridicularização ao ligada ao jornalismo da Globo e GloboNews
A professora Jacqueline Muniz em participações na TV: tentativa de ridicularização ao ligada ao jornalismo da Globo e GloboNews
Foto: Reprodução
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