Bilionário misterioso apoiador de Trump com uma série de investimentos tem garantido o salário do exército dos EUA: como ele conseguiu sua fortuna?
Trump o chama de "patriota", mas os congressistas dos EUA o chamam de problema
Durante um dos períodos mais tensos do atual governo norte-americano, com o Congresso travado e o orçamento congelado, Donald Trump voltou a criar polêmica. Sem recursos oficiais para pagar o salário de mais de um milhão de militares, o presidente revelou que um "grande patriota" havia feito uma doação de US$ 130 milhões ao governo dos Estados Unidos para garantir que os soldados continuassem recebendo. O nome, porém, ele não quis revelar: "Ele não quer publicidade. Prefere que seu nome não seja mencionado, o que é bem incomum no mundo de onde venho", disse Trump a bordo do Air Force One.
Mas o segredo não durou muito. Fontes próximas ao governo confirmaram que o doador anônimo é Timothy Mellon, bilionário recluso, herdeiro do império bancário Mellon e figura central entre os grandes financiadores da campanha de Trump. Apesar de manter um perfil público quase invisível, Mellon é conhecido por suas generosas (e controversas) contribuições políticas — e por ideias que o colocam entre os nomes mais influentes da nova direita americana.
Herdeiro "ex-liberal"
Neto de Andrew W. Mellon, que foi secretário do Tesouro durante o governo de Herbert Hoover, Timothy Mellon acumulou fortuna investindo em ferrovias e empresas de transporte. Hoje, vive em Wyoming e evita aparições públicas, mas é considerado um dos principais financiadores individuais da política norte-americana. Só em 2024, ele doou US$ 50 milhões a um comitê pró-Trump, uma das maiores contribuições já registradas.
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