Embaixador de Israel tritura Carta da ONU em protesto contra a Palestina; veja

Gilad Erdan protestou contra a adesão da Palestina como membro da ONU

10 mai 2024 - 20h34
(atualizado às 22h44)
Embaixador de Israel tritura Carta da ONU em votação sobre a Palestina
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O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, triturou uma cópia da Carta das Nações Unidas no pódio da Assembleia Geral nesta sexta-feira, 10, como uma forma de protesto contra a votação da resolução para tornar a Palestina membro da ONU. As informações são da Reuters. 

"Vocês estão triturando a Carta das Nações Unidas com as suas próprias mãos, vocês deveriam se envergonhar", afirmou Erdan enquanto rasgava o documento. "Enquanto muitos de vocês estiverem 'odiando os judeus', não se importarão realmente com o fato de os palestinos não serem 'amantes da paz'", reiterou. 

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O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, triturou uma cópia da Carta das Nações Unidas no pódio da Assembleia Geral nesta sexta-feira, 10.
O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, triturou uma cópia da Carta das Nações Unidas no pódio da Assembleia Geral nesta sexta-feira, 10.
Foto: Reuters

Votação

A assembleia adotou a resolução com 143 votos favoráveis e apenas nove contra - incluindo EUA e Israel -, além de 25 abstenções.

A resolução não concede aos palestinos a condição de membros plenos da ONU, mas os reconhece como qualificados para participar do órgão, determinando que "o Estado da Palestina deve, portanto, ser admitido como membro". A adesão depende do Conselho de Segurança. No mês passado, os Estados Unidos já tinham vetado a proposta.

Já o embaixador palestino, Riyad Mansour, reiterou o compromisso palestino com a paz. "Queremos paz, queremos liberdade [...] "Um voto 'sim' é um voto a favor da existência Palestina, não é contra nenhum Estado. É um investimento na paz", disse à assembleia antes da votação. 

Guerra

A pressão palestina pela adesão plena à ONU ocorre sete meses depois do início da guerra entre Israel e o grupo militante palestino Hamas na Faixa de Gaza e enquanto Israel expande ilegalmente, segundo a ONU, assentamentos na Cisjordânia.

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Fonte: Redação Terra
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