Não se pode fundamentar decisão com base em soberania nacional, diz Fux

Ministro é o terceiro a votar na ação penal da trama golpista; placar é de 2 a 0 pela condenação dos réus

10 set 2025 - 11h45
(atualizado às 13h41)

Terceiro a votar na ação penal da trama golpista, o ministro Luiz Fux, um dos integrantes da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que não se pode fundamentar uma decisão judicial com base em soberania nacional. O ministro, que ainda não declarou se vota pela condenação ou absolvição dos réus, é apontado como esperança do bolsonarismo por discordâncias apresentadas anteriormente e durante o julgamento. 

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"Não se pode fundamentar a decisão com base em soberania nacional, afirmando que poderia haver uma ameaça de alhures", disse Fux

Ministro Luiz Fux no julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10
Ministro Luiz Fux no julgamento da trama golpista no STF nesta quarta-feira, 10
Foto: Gustavo Moreno/STF

O placar está em 2 a 0 pela condenação dos réus. Até o momento, Alexandre de Moraes, o relator do caso, e Flávio Dino votaram a favor da condenação de todos os réus por todos os crimes imputados. Faltam votar Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma.

A sessão desta quarta-feira começou às 9h e terá apenas o voto de Fux. O julgamento será retomado na quinta-feira, 11, com sessões pela manhã e pela tarde para os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Se os réus forem condenados pela maioria, os ministros partirão para a fase de dosimetria da pena, que também será feita de forma individualizada.

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Fonte: Redação Terra
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